25 de jan. de 2010

Sonhos Mortuários

São 7:25 da manhã e eu já estou aqui, olhando para a tela deste computador. Algo controvérsio, já que não tenho nenhum compromisso este horário. Então, para ser sincera comigo mesma, direi: o que me fez acordar tão cedo foi, simplesmente, medo. Medo de dormir novamente e reencontrar o mais profundo sentimento de agonia e dor, o lugar dos sonhos perdidos, das almas esquecidas, da falta de existência.
Esta noite sonhei com a morte, com a mais íntegra das criaturas, sonhei com um dia em que todas as pessoas encontrarão dentro de si a tristeza profunda, o silêncio perpétuo. E não há sentido filosófico no que estou dizendo, tudo que falo é isto e pronto. Sem mais metafísicas, sem mais frases montadas.
Digo isto porque, afinal, qual a filosofia da morte? Será o pensar sobre a inércia natural, a mão justa que rege todos os corpos e todas as almas para o mesmo caminho? Penso na morte como um jogo - como se todos nós nascêssemos na linha de partida e caminhássemos (depressa demais?) para a linha de chegada - e quando este momento chegar deixaremos dor e saudade. Ou então, seremos a felicidade de outrém. E isto não corresponde à quantidade de bens, cor da pele ou religião seguida durante vida, a morte não é seletiva, é apenas natural e íntegra.
E por mais assustada que eu esteja com este sonho perturbador, algo dentro de mim diz que é inútil assustar-se com a morte, afinal, é a única visita que temos certeza de que virá. Como disse Ayrton Senna: "Pode ser hoje ou daqui a 50 anos, o certo é que ela chegará."

Um comentário:

  1. a Morte sao passos q nao escutamos mais sentimos q um dia nos alcanssara, viver com medo dela é morrer antecipadamente, devemos aproveitar e um dia abrassala com força com a certesa que viveu melhor pocivel

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Sua vez de falar :)

25 de jan. de 2010

Sonhos Mortuários

São 7:25 da manhã e eu já estou aqui, olhando para a tela deste computador. Algo controvérsio, já que não tenho nenhum compromisso este horário. Então, para ser sincera comigo mesma, direi: o que me fez acordar tão cedo foi, simplesmente, medo. Medo de dormir novamente e reencontrar o mais profundo sentimento de agonia e dor, o lugar dos sonhos perdidos, das almas esquecidas, da falta de existência.
Esta noite sonhei com a morte, com a mais íntegra das criaturas, sonhei com um dia em que todas as pessoas encontrarão dentro de si a tristeza profunda, o silêncio perpétuo. E não há sentido filosófico no que estou dizendo, tudo que falo é isto e pronto. Sem mais metafísicas, sem mais frases montadas.
Digo isto porque, afinal, qual a filosofia da morte? Será o pensar sobre a inércia natural, a mão justa que rege todos os corpos e todas as almas para o mesmo caminho? Penso na morte como um jogo - como se todos nós nascêssemos na linha de partida e caminhássemos (depressa demais?) para a linha de chegada - e quando este momento chegar deixaremos dor e saudade. Ou então, seremos a felicidade de outrém. E isto não corresponde à quantidade de bens, cor da pele ou religião seguida durante vida, a morte não é seletiva, é apenas natural e íntegra.
E por mais assustada que eu esteja com este sonho perturbador, algo dentro de mim diz que é inútil assustar-se com a morte, afinal, é a única visita que temos certeza de que virá. Como disse Ayrton Senna: "Pode ser hoje ou daqui a 50 anos, o certo é que ela chegará."

Um comentário:

  1. a Morte sao passos q nao escutamos mais sentimos q um dia nos alcanssara, viver com medo dela é morrer antecipadamente, devemos aproveitar e um dia abrassala com força com a certesa que viveu melhor pocivel

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