23 de dez. de 2010


Numa noite pueril de inverno, alguém encontrava-se à beira do precipício. Em voz baixa, versava misteriosamente sobre sua vida que, em minutos, deixaria de existir.



Queria olhos que de tudo recordassem
Das felicidades da vida, dos sorrisos que fiz surgir
Das noites coloridas, dos olhos que vi abrir
Das crianças na rua e de todas as coisas boas que vivi.

Contudo, com este presente, ganharia também angústias
Lembranças das lágrimas que provoquei
Dos corações que já quebrei
E dos meus próprios olhos, o quanto eu já chorei.

12 de nov. de 2010

Segundo Sol - Cássia Eller

Mentalmente preparei um post sobre os últimos dias e tudo de novo que eles me trouxeram, entretanto, durante um jantar com Alberth, ouvimos essa música e ela me fez esquecer todo o texto que eu tinha preparado.

Isso é tudo. Curtam a música.



6 de nov. de 2010

A noite da Aurora


    Dia desses acordei mais cedo propositalmente para ver a aurora romper, levantei, borrifei água nos olhos e olhei o relógio da cozinha que marcava 4 horas da manhã. Pensei: “Cedo demais.”

   Voltei ao quarto e deitei a olhar para o teto na cama ainda quente, na mesma hora, comecei organizar na minha cabeça tudo que eu tinha para fazer neste dia que começara: pensei na minha atividade de matemática, no meu trabalho de filosofia, na apresentação do projeto para a mostra científica, pensei logo depois nos meus problemas familiares... de repente, parei num susto enorme e maquinalmente levantei da cama, um estranho frio entrara pela janela e penetrara-me a alma, pensei: Será que eu não consigo pensar em coisas boas? Só ocupo minha cabeça com coisas que eu tenho a fazer para ganhar uma nota, elogios ou ganhar de outras pessoas? Só penso em ganhar? Será que eu não tenho nada a oferecer a ninguém?

   Pensei também: “Certo, se é assim, vou pensar em algo bom”. Como já estava em pé, dei o primeiro passo adentrando o quarto quase escuro, cantando junto com o ritmo dos meus passos uma música de Toquinho  chamada “O caderno”. Diz ela: “Sou eu que vou seguir você do primeiro rabisco até o bê-a-bá, em todos os momentos coloridos vou estar, a casa, a montanha, duas nuvens no céu e um sol a sorrir no papel...” Mais que rápido aquele frio na espinha penetrou-me novamente, parei de cantar e de andar, pois agora o frio pareceu-me mais cortante e desolador! Me vi sozinha num quarto semi-escuro, cantando uma música que deveria ser feliz, se não fossem as estranhas paredes me pareciam gritar: “Você precisa mesmo se concentrar para produzir algo bom?” Aquilo me entristeceu, deu vontade de ter um alcapão no meu quarto que me levasse até bem longe, onde eu pudesse me cobrir de tristeza e covardia por não pensar  em nada bom, positivo e saudável. Foi quando, inesperadamente, vi os primeiros raios avermelhados arruinarem a negra noite majestosamente e invadirem meu quarto, tingindo-o de uma cor que eu batizei mais tarde de 'laranja celeste'.

   E a minha esperada aurora estava rompendo a noite, era talvez o momento mais emocionante da minha curta vida. Não só pelo cenário ao qual agora eu era integrante, mas sim por me dar conta de que naquele momento eu não pensava mais em nada. Só em dedicar aquele momento a alguém. Então falei baixinho: "Obrigada, Alberth, por me ensinar a silenciar e a ouvir o que minha alma tem a dizer. Eu te amo e aprendo muito contigo; Portanto, esse momento é para você, desejo-lhe um bom dia."

Publicado no Recanto das Letras em 08/05/2007
Modificado em 06/11/2010 e o sentimento continua o mesmo.

28 de out. de 2010

Olá, pessoas!
Para uma quinta-feira melhor, sugiro que leiam esta crônica do meu amigo André Serrão, um dos filósofos mais destacados da Universidade Federal do Maranhão - UFMA.

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As Crônicas de Lettoria – O Último Passeio

Rafael pedalava cidade adentro em direção ao lugar marcado para o passeio noturno. Pedalava com pressa, sentindo o vento gelado soprando no rosto.
As luzes corriam aos lados dele conforme ia passando pelas casas e prédios. Passava por praças, avenidas, ruas estreitas, indo em direção à parte mais alta do bairro.
Imaginava se Cecília já teria chegado, ou se a encontraria no meio caminho. A ansiedade o levava a desejar encontrá-la logo, em uma rua ali perto, pra que o passeio começasse logo. Mas uma outra parte dele desejava encontrá-la somente no local marcado. Talvez sentada num dos bancos da praça, ou mesmo em pé, fitando a direção da rua da qual ele surgiria.
Ele intuía que a segunda opção era mais provável, e por isso, chegaria por uma rua diferente, através de um caminho um pouco mais longo, vindo pela direção oposta à que ela estaria atenta.
Rafael gostava de surpresas, e gostava especialmente de fazer surpresas para Cecília, por mais simples que fossem.
Logo ele já podia avistar a praça, onde ela supostamente estaria, ao longe. E logo podia vê-la também.
Seu coração bateu muito forte no peito e ele diminuiu a velocidade da bicicleta.

Lá estava ela. Soltando o cabelo, abanando-o para trás e prendendo-o novamente, fitando atentamente a rua da qual imaginava que ele viria. A imagem o fez sorrir e ele imaginou o quanto ela estava ansiosa.

Vagarosamente ele se aproximou. Algumas pessoas na praça o observavam chegar, cada vez mais silencioso, freando pouco a pouco.
Desceu da bicicleta a poucos metros de distância dela e a estacionou próxima a uma árvore, continuando o caminho até ela a pés.
O fez com o máximo de cautela possível. Torcendo para que ela não o visse e estragasse a surpresa.
Mas então, faltando pouco menos de 2 metros para que ele chegasse ao banco que ela sentava, ela o viu.
Cecília saltou do banco num pulo, com um sorriso grande no rosto e correu até ele.
Ele abriu os braços e ela jogou contra ele, abraçando-o muito forte. Suas bochechas se tocaram, pois eles tinham a mesma altura. Ficaram assim por alguns segundos, e então afrouxaram o abraço, mas ainda tocavam-se, ela com o braços nos ombros dele e com as mãos na cintura dela. Nunca tinham estado tão íntimos, nunca tinham se abraçado tão carinhosamente.

-Você estragou minha surpresa. Chegou há muito tempo? – disse Rafael, fitando os olhos dela.

-Cheguei há uns três minutos no máximo. E não estraguei, na verdade até me passou pela cabeça que você fosse fazer algo assim, mas achei que não. Achei que não ia querer perder um segundo sequer vindo por um caminho diferente. Caí como sempre. – ela respondeu e sorriu.

-Você não entende de surpresas mesmo. – disse ele rindo em seguida.

-Não, mas é melhor pra você, eu acabo caindo todas as vezes.

-É verdade! – ele gargalhou.

Um trovão soou no céu e ambos olharam para as nuvens escuras lá em cima.

-Vamos, pegue sua bicicleta, a gente tem que aproveitar o tempo. – disse Cecília.

-Você está com medo da chuva?

-Chuva não vai me impedir de passar a noite com você, se é isso que quer saber.

-Já sei disso, boba.

-Então pega a bicicleta, vai!

-Estou indo.

Rafael foi até sua bicicleta e voltou para Cecília trazendo o pequeno veículo ao seu lado.

A garota subiu na sua bicicleta e começou a pedalar vagarosamente, em direção à ladeira que descia da praça até a parte mais baixa do bairro, no rumo que posteriormente terminaria na praia.

Ele a seguiu. Montou na bicicleta e a acompanhou ladeira abaixo, em grande velocidade, permanecendo lado a lado com a amiga, que a esta hora já era algo mais que amiga, se assim podemos dizer.

E eles desciam, e as luzes e as casas se descortinavam ao redor deles naquele que era um dos locais mais bonitos e tranquilos da cidade.

Era o começo de uma noite que eles desejariam que se repetisse, mas, não haveria uma repetição. Aquele era o último passeio de bicicleta noturno de Rafael e Cecília juntos.

Todos os direitos reservados*


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Gostaram, né? ^^
 Então comentem no blog do autor e, de quebra, leiam outros belos textos :)

Até a próxima!!

18 de out. de 2010

Ainda somos humanos

A rotina nos obriga a pensar de maneia sistemática, produzir em escalas e aprender o que é útil, não o interessante. Essa realidade, as vezes, nos faz esquecer do quanto podemos ser criativos. Creio, portanto, que num domingo a noite, a maioria de vocês estejam pensando na penosa segunda-feira e na volta às suas rotinas, então, fiquem com esta indicação da minha amiga @Bimetal para não esquecerem de que podemos, ainda, ser humanos!





Os encorajo a assistir direto deste link ou em Full Screen ;)

Au revoir!

3 de out. de 2010

...

[Estou aqui a poucas horas do meu aniversário; oficialmente bem perto de completar mais um ano de vida.]

Não é muita coisa quando penso sobre o ponto de vista 'tempo'; afinal, um ano passa tão rápido. Entretanto, ao passo que relembro as coisas que aprendi, pessoas que conheci e lembranças que eternizei, começo a ver que um ano não pode ter passado tão rápido assim.

Desfiz laços que deveriam ter sido concretizados há anos, fui inivitavelmente excluída de mentes que apenas sabiam meu nome por conviverem diariamente comigo, da mesma forma que exclui diversos "arquivos" inúteis há tantos anos deixados de lado pela minha memória.

Também passei no vestibular, abri as cortinas desse mundo tão misterioso e recheado de descobertas (assim como as espero anciosamente). Estou aprimorando meus conhecimentos, minhas indagações filosóficas e aprofundando meu nível de pensar - e isso significa muito para mim :)

Estou aprendendo a dirigir, lendo novos livros, tendo conversas cada dia mais interessantes com pessoas diferentes, voltei a criar hamsters (sem matá-los), saí da minha antiga escola de ballet, amando cada dia mais, aprendendo a lidar com pessoas difíceis, controlando meu desdém e minha ira, treinando meu canto, minhas pinturas, reformando meu quarto, minha vida, definindo meus valores religiosos, redescobrindo algumas músicas e, finalmente, criei um orkut (sim! rs)

Afinal, são 19 anos que completarei e não vou dizer que com essa idade uma nova etapa iniciará, pois esse discurso clichê já derrubei há muito tempo, quando aprendi que começamos novas etapas todos as manhãs, ao levantarmos. Sendo assim, apenas direi que esta idade não será, naturalmente, como as outras, mas me trará renovações, como as águas de um rio que estão sempre em movimento: modificando-se e fortificando-se para nunca permanecerem as mesmas.

Boa Semana a todos e até a próxima =*
Kissus

1 de out. de 2010

27 de ago. de 2010

Onde mora o coração - Filme

            Acabo de assistir ao filme 'Onde mora o coração', que conta a estória de uma garota de 17 anos abandonada grávida pela família e namorado, mas que acaba reconstruindo sua vida a duras penas com a ajuda de pessoas excêntricas e maravilhosas.


           Novalee (foto) tem 17 anos, sem família, abandonada pelo namorado e grávida. Qualquer pessoa se desesperaria se estivesse na mesma situação; entretanto, Novalee é uma jovem de muita garra e, acima de tudo, bom coração. Sem dinheiro e sem lugar para ir, Novalee se vê obrigada a morar num famoso supermercado americano: Wal Mart, onde, mais tarde, dá a luz à sua filha Americus. A partir daí, a mídia sensacionalista americana batiza Novalee e Americus de 'Mamãe e bebê Wal-Mart'. Com isso, Novalee conhece novos amigos e passa a fazer parte de uma não-convencional família que irá ajudá-la a se transformar de uma adolescente sem-teto para uma forte mulher de sucesso.

           Esta foi a sinopse, mas o que eu realmente quero fixar é um assunto que o filme também retrata, mas que acaba sendo de forma bem menos aparente, por ser um drama/romance. Falo do perdão, tão em falta nesses tempos em que vivemos. No filme, a protagonista, abandonada pela mãe e pelo namorado, acaba perdoando ambos pelas falhas do passado; entretanto, por mais sincero e emocionado que tenha sido o perdão concedido, a mãe da garota não consegue abdicar seus antigos hábitos como a mesquinhez e a covardia, abandonando-a novamente e levando todo o seu dinheiro. -Creio que o escritor do filme quis mostrar que, por mais que sejamos amáveis, sempre existirão aquelas pessoas irrecuperáveis, cujo coração já não conhece mais o sentimento, por estar muito acostumado à ambição e outras distorções de valores-

          Além do perdão, existe a capacidade de superação ou resiliência, que é muito bem ilustrada na figura de uma adolescente americana, pobre e grávida que se transforma em uma fotógrafa de prestígio e sucesso.

          Desta forma, convido a todos a assistir este filme, que não é um clássico ou uma memorável super-produção, mas que vale muito a pena, pois nos ensina - ou melhor - nos relembra, antigos valores que deixamos cair pelo caminho.

P.S: O número cinco (que me persegue há muitos anos) tem uma importância especial no filme, o que me fez gostar mais ainda de assisti-lo. 

Espero que tenham se interessado e assistam ao filme, garanto que não vão se arrepender. Ah.... e voltem aqui para contar como foi a experiência! ; )

-Bom final de semana!-

(Só para constar, hoje estava nascendo uma pessoa que amo muito: @alberthmoreira, poderia fazer um post, mas isso seria muito, muito, muito pouco perto do que ele realmente merece, então, me limito a dizer que quero muito te ver ainda hoje. Te amo.)


Homenagem no facebook

          
             É, de certa forma, injusto criar um álbum para as personalidades históricas, visto que é impossível reunir todas as pessos que contribuiram para o crescimento cultural do mundo sem que deixemos de lado alguns outros nomes conhecidos, mas não menos importantes. Desta forma, aqui estão relacionados apenas algumas personalidades lendárias em seus mais diversos seguimentos culturais: música, dança, escrita, arquitetura, etc.

             Espero que gostem desta homenagem! (AQUI)

P.S.: Não é necessário ter conta no facebook.

21 de ago. de 2010

...



É, Marvin... Você perdeu para mim esta noite.
Sem cor. Sem dó. Sem sombra. Sem sabor. Sem rumo. Sem história. Sem plano de fundo. Sem palpite. Sem caminho. Sem saída. Sem alternativa. Sem piedade. Sem paciência. Sem gosto. Sem vida. Sem tempo. Sem consequência. Sem ato. Sem atitude. Sem poesia. Sem repercussão. Sem passagem. Sem viagem. Sem estadia. Sem céu. Sem lua. Sem sangue. Sem emoção. Sem batimentos. Sem livros. Sem olhos. Sem mãos, mas Tem amor. Tem amor. Tem amor. Tem amor. Tem amor. Tem amor. Tem amor e mais um pouco.

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Querido diário,

Estou triste comigo. O que eu faço para mudar coisas que não gosto em minha personalidade?

14 de ago. de 2010

Dançar é...


O beijo do esquecimento
A poesia ao vento
Abraço ao relento
Transbordando sentimento

A falta do ter
A complexidade de ser
O não querer
Viver um simples viver

A chama de amar
O frio a secar
Lágrimas caindo sem chorar
Eternamente a dançar...

12 de ago. de 2010

O tempo


Tempo não é dinheiro, nem dádiva; tempo é sabedoria e criatividade
Por isso, utilize seu tempo da melhor maneira possível, para que não chegue ao ponto de ter tempo, mas não saber como aproveitá-lo. 


P.S.: Segunda-feira (16) começam as aulas e eu estou preocupada com meu tempo. Por isso, o conselho do post de hoje foi, sobretudo, para mim. Contudo, esperam que saibam aproveitá-lo, também. =*

4 de ago. de 2010

E se eu te disser que és um guerreiro?



            É massacrante realizar algumas tarefas, todos os dias, da mesma maneira. A tal rotina realmente nos reduz a pó, pois nós, seres humanos, somos perfeitamente capazes de desempenhar as mesmas tarefas com perfeição, entretanto, este ato não nos dá espaço para pôr em prática o que temos de melhor: a criatividade. Por isso, quando somos obrigados a cumprir afazeres e participar de fatos comuns ao decorrer do dia, sem que precisemos alfinetar nossa criatividade para tal, sentimo-nos, inevitavelmente, desvalorizados. 

       Dito isto, levanto uma bandeira a favor dos 'sem-rotina', que são pessoas comuns: advogados, terapeutas, estudantes, psicólogos, professoras, alunos, pais, faxineiros, donas de casa e qualquer um que você puder imaginar, entretanto, diferem-se sensivelmente das demais pessoas, pois realizam com amor tudo que fazem, são criativos e oportunos, sabem enxergar uma boa proposta de emprego, assim como sabem atrasar uma reunião, com prazer, simplesmente para observar o pôr do sol. 

           Naturalmente, não vai parecer que eles estão sujeitos a cair no habitual, entretanto, os ‘sem-rotina’ são tão suscetíveis à monotonia quanto nós, a diferença é que eles escolheram trilhar um caminho novo de vencer os dias, tornando-se guerreiros. Pode parecer loucura, mas se pensarmos com mais coração e menos razão, veremos que, quando acordamos pela manhã, sinalizamos que estamos prontos a mais uma batalha e quando finalmente dormimos (muitas vezes tarde e exaustos), declaramos que, assim como os grandes guerreiros medievais, vencemos mais uma dura batalha.

           Neste dormir e acordar diariamente se formam os verdadeiros guerreiros do nosso século, pois apenas eles sabem o quanto é árduo vencer os dias, mas também são sábios o suficiente para reconhecer que cada dia da sua vida é sutilmente especial, o que dá um gosto totalmente mágico à vida.

            Desta forma, se trocarmos as espadas e escudos antigos pelo amor à vida, criatividade e observação, estaremos preparados para levantar todas as manhãs sem traumas da batalha do dia anterior, mas sim renovados e cheios de força para o dia que começa. Seremos, enfim, guerreiros. 


Que tal inovar a partir de hoje?








30 de jul. de 2010

Ousadia


A mudança exige persistência, mas ser persistente não é fácil. Persistir é ousar e este último assemelha-se a uma onda: evoluindo e mudando num percurso ritmado e transparente; de modo que, para aquele que contemplasse de fora, na areia, todas as ondas parecessem iguais, entretanto, ao observar dentro do mar, ali encontrasse um espetáculo sem igual. 


Assim é a ousadia - furiosa por dentro, mas compenetrada por fora - para que não fuja dos limites da razão e transgrida regras de boa convivência, afinal, não é agradável alguém extremamente mutante e maleável, que se altere à mínima situação. [Adaptar-se às situações adversas não significa destruir um 'eu' antigo e reconstruir um novo, supostamente preparado para a dada situação, se isto fosse bom, ninguém teria personalidade, nome, cidade, família ou trabalho, seríamos líquidos colocados e recolocados em jarras de diferentes formas, sendo nosso papel, automaticamente, assumir a forma da jarra da vez, sem questionar, interrogar ou ao menos, entender o porquê de tudo aquilo.]

Assim, apenas através do nosso comportamento ousado seremos capazes de alcançar as mudanças necessárias, em tempos acertados e medidas exatas; pois, às vezes, as 'jarras' do dia-a-dia modificam-se de acordo com a nossa forma, sem que precisemos mudar a favor delas. Isto sim é ousadia.

27 de jul. de 2010

Treinando o pulo!

 

 Paulino Neves - MA



Papagaio engraçado (Só bebe cerveja!)

   

                   Vídeo filmado em Paulino Neves - MA, no bar do Sandro. O papagaio alcoólatra é animal de estimação do dono do bar (Vcs já podem imaginar a situação do bicho!) =)

The Flash

Olá,


Postagem ultra rápida, só para deixar dois recados:

- Como prometido, as fotos de Barreirinhas e Paulino Neves já estão postadas no facebook.
Dê uma conferida clicando aqui, ou acesse o banner na barra direita deste blog. ;)

- Odeio auto-escola!





See you!

22 de jul. de 2010

A história de dois solitários


              Era uma vez uma poesia. Esta poesia foi concebida numa noite sem lua, quando dois amantes se viram pela última vez. Desde então, esta poesia percorre as páginas esquecidas do sentimento e tristemente procura alguém a quem possa amar. Eis a poesia solitária:

Preciso do teu abraço,
da tua voz no pé do meu ouvido.

Preciso que a chuva continue,
para que fiques aqui comigo.

Preciso da tua mão, no meu corpo a descobrir.
Preciso do teu sorriso, para minh'alma colorir.

[Preciso de ti]

                    O que a Poesia Solitária não sabia era que não muito distante, existia uma Bailarina que vivia igualmente só. Sua dança suave transmitia a dor de alguém que não tinha a quem amar...



                   Foi quando uma brisa leve arrastou a Poesia Solitária até os pés da Bailarina; ela abaixou-se para pegar a folha de papel, leu cada linha da Poesia Solitária e sorriu alegremente.
                   Desta forma, a poesia solitária e a bailarina uniram suas tristezas e nunca mais sentiram-se sós. 

FIM!

Obs.:  Apesar de eu ter escolhido dois personagens lúdicos para ilustrar esta história, jamais duvidem da veracidade da mesma.

19 de jul. de 2010

Segunda-feira....

Geralmente minhas segundas são chatas, preguiçosas e lentas. Mas esta em especial está feliz!
Voltei à Ilha com baterias recarregadas graças a uma semana que passei descansando em Paulino Neves e Barreirinhas - MA. (Vou postar as fotos no facebook em breve ^^)

Também estou feliz por estar novamente perto do meu amor, sem aquela saudade cortante e angustiante que estava nos matando aos poucos.  E por último, mas não menos importante, voltei à internet, ao jogo, à tv paga, às barras de chocolate, macarrão Cup Noodles, ballet, celular e tudo mais que não pude ter naquela terra de areia e sol. rs (É, as vezes eu cuspo no prato que comi)

No mais, ótima semana a todos e até breve. =)

13 de jul. de 2010

Terça, 13. Dia do Rock, longe da minha balada preferida.

Mais uma postagem programada com muito carinho; a diferença é que esta é endereçada a alguém de quem sinto muita falta: Alberth. 
Querido, hoje é terça feira e meus dias aqui não estão muito longe de terminar. Escolhi esta música, pois é uma das que mais cantamos juntos e, no momento, a que melhor retrata nosso sentimento. Eu te amo, não esqueça.

Chega de saudade


Vai minha tristeza
E diz a ela que sem ela não pode ser
Diz-lhe numa prece
Que ela regresse
Porque eu não posso mais sofrer
Chega de saudade
A realidade é que sem ela
Não há paz não há beleza
É só tristeza e a melancolia
Que não sai de mim
Não sai de mim
Não sai
Mas, se ela voltar
Se ela voltar que coisa linda!
Que coisa louca!
Pois há menos peixinhos a nadar no mar
Do que os beijinhos
Que eu darei na sua boca
Dentro dos meus braços, os abraços
Hão de ser milhões de abraços
Apertado assim, colado assim, calado assim,
Abraços e beijinhos e carinhos sem ter fim
Que é pra acabar com esse negócio
De você viver sem mim
Não quero mais esse negócio
De você longe de mim
Vamos deixar esse negócio
De você viver sem mim



Vinícius de Moraes

P.S.: Essa saudade não é para sempre. Para sempre é nosso amor.Sinta meu abraço ^^ Te amo

10 de jul. de 2010


Olá, pessoitas!



Esta é uma postagem programada; ou seja, enquanto vocês estão lendo, no conforto de suas casas, estou eu provavelmente enfiada no mato ou na areia de Barreirinhas-MA.
Não se assustem, não estou foragida da polícia nem coisa parecida (ainda), mas se estivesse, com certeza não iria para um lugar tão tão tão......ensolarado. 

Aí vocês perguntam: Pollyana, se tu não gosta de sol, não gosta de mato e nem de areia, pra que raios tu foi pra Barreirinhas?
Eu respondo, meus caros:

PORQUE EU QUIS. 

Bye!

P.S.: Alberth, te amo muito e estou morrendo de saudades. Não vejo a hora de estar novamente em seus braços. Se cuida e fique longe do perigo. (Dando uma de Edward Cullen agora ¬¬)

9 de jul. de 2010

É isto





Hoje só consigo pronunciar uma frase. A mais lacinante, singela e pura que jamais foi dita, também a que tanto ecoa, grita e canta dentro das paredes do meu coração. A única que merece ser dita e a que resume tudo, sem dizer quase nada: 

Eu te amo


e só.




6 de jul. de 2010

Victoria Frances

A internet é uma coisa maravilhosa!

 Certa noite, eu e @alberthmoreira estávamos vasculhando a rede, quando encontramos obras de uma mulher chamada Victoria Frances. Nos interessamos e visitamos o site oficial da artista, nos interessamos mais ainda e tentamos mandar um e-mail a ela a fim de nos informar sobre como funcionam as vendas de suas obras. Enfim.. fato é que ficamos horas lendo e admirando esta mulher, que eu nunca tinha ouvido falar!

Suas obras têm o romantismo gótico como o tema central, o que deixam suas ilustrações ainda mais belas e singulares. Retratam também o sofrimento, anjos caídos, vampiros e, é claro, toda a tragédia natural dos seres humanos. 

Estas aqui expostas são algumas de suas obras. Eu sei que você gostaria de ter o talento dela,  mas cuidado! Inveja mata! (rsrs...)


Se gostaram, visitem o site oficial da pintora; lá tem muito mais para vocês se deliciarem!






P.S.: Se quiserem as imagens em alta resolução, acessem o link.

Até!

29 de jun. de 2010

Qual o valor das promessas?

Escrevo o post de hoje um pouco chateada com algumas atitudes que observo por aí em relação às promessas.
Em primeiro lugar, um trecho de uma matéria do Imirante, que divulga a promessa do então Secretário de Cultura do Estado (Luiz Bulcão) sobre a IV Semana Maranhense de Dança, que ocorreu em 2009:

"Na solenidade de abertura, uma suprersa para quem espera o ano inteiro pelo evento. O secretário de Cultura do Estado, Luiz Bulcão, anunciou que em 2010 vão ser realizadas duas semanas de dança com o objetivo de fortalecer ainda mais a arte no Estado."
E ainda disse mais:
"A semana de dança é um incentivo para a platéia prestigiar e oportunidade para os artistas mostrarem o talento"
Em 2010 seria, então, a V Semana Maranhense de Dança, seguido da VI Semana - Arte e Oportunidades em dobro! É Claro que, na ocasião, a comunidade artística ficou extasiada; entretanto, o engraçado de todo este discurso bem intencionado é que 2010 chegou e ainda não fomos informados de nenhuma programação da V Semana de dança (nem perguntarei pela VI), cujo prazo de início já está mais que atrasado. Ou seja, além de prometer uma segunda Semana de Dança e não cumprir a promessa, ainda vai nos privar do que tínhamos antes? Que vergonha, Secretário!

Ainda estamos aguardando a resolução deste caso, esperamos que a promessa seja honrada; afinal, trata-se de um evento que envolve e mobiliza todo o Estado do Maranhão e vizinhos a favor da arte.

Algumas fotos da Semana de Dança de 2009:















 O que justifica apagar o brilho destes e tantos outros talentos da dança? 

25 de jun. de 2010

Quanto tempo dura uma noite?



Sentada na mesma cadeira, todos os dias. O relógio na parede diz que as horas passam, mas eu não sinto, pois dentro de mim tudo está parado. Lembranças rondam minha mente a todo instante, entorpecendo-me os sentidos. Não sei mais o que deveria ser, o que se foi ou o que é; só sei que quando me vejo só, imagino sua doce voz e ela me acalma. Mas você não está aqui.

Triste destino que nos reservou; no aguardo do tempo, a melancolia me destrói. Anjo da noite, onde está você?

Os meus sentimentos estão perdidos, vagando pelos quatro cantos sem destino. Hora após hora a clausura me consome. Você não vem mais me salvar?

...

22 de jun. de 2010

Qual seu sonho?



Se você consegue imaginar, pode se tornar realidade

Guarde com você

Existe uma lição em cada dia. Você escolhe se quer aprendê-la por ignorá-la. Às vezes, ignorar é a melhor opção, pois não vale a pena aprender em um dia o que  vai fazer você sofrer por um longo tempo. 


Chorar não resolve, mas muitas vezes a única voz que merece ser pronunciada na dor é o choro, pois ela fala a mesma língua da nossa alma e, por mais que os outros não entendam, nós sempre sabemos o porquê do nosso pranto. 


Falar pouco é uma virtude, não falar nada é falta de conteúdo. 


Aprender a se colocar em primeiro lugar não é egoísmo, é vontade!


Se você enfrentar uma dificuldade e não morrer, certamente sairá mais forte.


As vezes mudar é preciso, ou melhor, mudar é sempre preciso. Quem nunca muda permanece no marasmo das vidas medíocres.


Para qualquer escolha se segue alguma consequência; seja qual for, assuma!


Quem faz uma vez não faz duas necessariamente, mas quem faz dez, com certeza faz onze. 


Perdoar é nobre, esquecer é quase impossivel. 


Quem te merece não te faz chorar porque quem gosta sempre cuida.


O que está no passado tem motivos para não fazer parte do seu presente


O tempo sempre vai ser o melhor remédio, mas seus resultados nem sempre são imediatos. 


Faça sua parte, dê sempre o melhor de si. 


E não fique preocupado, você nunca sabe quem está se apaixonando pelo seu sorriso...



17 de jun. de 2010

Camila

Camila, Curta produzido em 2009 na conclusão do curso de cinema da INCENA PRODUÇÕES.
Direção: Alberth Moreira




PARTE 1







PARTE 2


26 de mai. de 2010

Carta do último suspiro


... Pela janela eu via a noite adentrando meu quarto com um esplendor mortuário. Fagulhas de uma sensação indescritível queimavam em meu peito - sensação de dor, perda e solidão. 
No meu quarto, nada se mexia; na noite, apenas sons se ouvia; Dentro de mim, nada permanecia.
E lá estava eu deitada, nua e morta como a mais triste das rosas e pálida como a lua que insistia em contemplar o meu último suspiro. Meu assassino foi-se embora e, como um último e tenebroso adeus, deixou sobre meus lençóis ensanguentados apenas um bilhete que dizia:

"Triste beleza que se eternizou
Em teus olhos frios meu amor ficou
Lembranças daqueles tempos
Que você nunca me amou."


... assim minha vida acabou.

25 de mai. de 2010

Clube do Livro






Informativo: Clube do Livro

Existem muitas comunidades e clubes com os mais diversificados temas pela internet: negócios, família, diversão, lazer, cidades, etc. Desta forma, qualquer um é perfeitamente capaz de se integrar a algum ou alguns destes clubes afim de conhecer pessoas, trocar idéias e se relacionar virtualmente de todas as formas. 


Entretanto, estes clubes e comunidades raramente oferecem um resultado prático em nossas vidas, limitando-se a compor a nossa "vida virtual". Pensando desta maneira, foi criado o Clube do Livro, que é uma comunidade virtual prática, já que tratamos de livros e livros são, como todos sabem, os tijolos que fundamentam a humanidade.

Se gostou e deseja participar, visite o nosso espaço do Google Groups, ou nosso Blog, lá você encontrará informações sobre nossas reuniões e nossa filosofia! Estamos esperando por você.

23 de mai. de 2010

Querido diário,

Hoje foi um bom domingo. Acordei tarde, fui ao shopping com meu amor, assistimos Homem de Ferro 2 que, diga-se de passagem, é maravilhosamente, estonteantemente e incrivelmente ótimo! (Incluindo uma lutadora ruiva que matou todos os seguranças de um prédio!)
Apenas estou muito feliz e sem muito tempo para escrever um post, já que estou tratando de assuntos do Clube do Livro (Próximo Post explico melhor a respeito).

Grande beijo e boa semana a todos.!

19 de mai. de 2010

Confissão de bailarina





Esteticamente tenho que transmitir suavidade. Devo parecer voar e experimentar sentimentos inéditos para quem está do lado de lá, na platéia.
Cada movimento, cada giro, cada salto. Meus sentimentos se misturam em cada um deles.
Meus olhos de vez em quando encaram olhos que nunca vi antes; as luzes mudam e as sensações também.
A coreografia me diz se é hora de estar feliz, esperançosa, triste ou apaixonada. Um jogo teatral perfeito misturando-se com a musicalidade e a beleza da dança.
Tudo limpo, brilhoso e espetacular por fora... Afinal, é tudo uma grande festa - todos usam máscaras mesmo na falta delas. Mas, como toda festa, chega a hora de dispensar os convidados, essa é a hora que as luzes se apagam, os aplausos cessam e o brilho das roupas se rende à escuridão inóspita da noite. Nessa hora deixo de ser a princesa, a plebéia, a dama ou a rainha para ser simplesmente Pollyana. Tristezas e incertezas. Lágrimas e escuridão. Pollyana.

14 de mai. de 2010

O rio



Eu criei o rio e a correnteza, do mesmo modo que planejei carinhosamente o solo e seu relevo. Pensei também nas gaivotas que voariam durante o dia e no canto dos pássaros noturnos que fariam, ao meu rio, companhia quando o véu da noite caísse. O meu rio era tão lindo que eu passava horas vislumbrando-o, não por orgulho da minha criação, mas pelo profundo amor que sentia por ele - singelo e forte, iluminando toda a paisagem. Vi os peixes se deliciando nas suas puras águas e vi árvores nascendo e crescendo livremente pelo seu perímetro, a relva era verde e sadia e o céu era sempre agradável, de noite ou de dia. A vida ali reinava e tudo que eu via era especialmente regado de um amor incondicional. Mas, infelizmente, não passou muito tempo para que 'eles' chegassem; primeiro, um pequeno e solitário barco, depois dois barcos, depois os barcos se foram e ficaram as pessoas, depois uma casa; por fim, vinte casas já estavam construídas. Crianças, velhos, homens e mulheres, eles se multiplicavam velozmente, sufocando a paisagem que eu vislumbrava outrora. Ali vivem até hoje, mas o meu rio não suportou e desapareceu. De tristeza a terra secou e as árvores morreram, não mais existem gaivotas, nem pássaros noturnos. Até o véu da noite, antes brilhante e magnífico, tornou-se desolador...

...Agora, tudo que criei desapareceu e, com certeza, metade de mim também morreu.

12 de mai. de 2010

Você é livre?




Liberdade. Existem muitos conceitos para tal; entretanto, nenhum deles se iguala ou ao menos se aproxima da real sensação de experimentá-la.

Algumas pessoas buscam a liberdade física: sair da casa dos pais, não ter hora para chegar e viver sem dar satisfações. Talvez seja o tipo de liberdade mais fácil de ser alcançada, porém, nunca é do tipo que nos completa integralmente - por mais que achemos que ela garanta uma passagem a uma vida mais divertida e desprovida de regras desnecessárias.

Aí que entra a liberdade da mente, afinal, o que adianta sermos livres para ir e vir, se somos incapazes de nos livrar de algumas algemas mentais? Propositalmente inverti a ordem das 'liberdades', para que se estabeleça esta relação de cumplicidade entre ser livre mental e fisicamente. Se formos livres física, mas não mentalmente, acabamos cometendo erros e fazendo mal uso da nossa liberdade, ou seja, a libertinagem. Por medo disto, nossos pais nos mantém, se possível, até os 30 anos debaixo das suas asas. Não que seja a melhor atitude a ser feita, mas se fosse para escolher entre jovens violentos e imaturos nas ruas, agredindo e destruindo vidas e entre jovens imaturos dentro de casa, eu fico com a segunda opção.

Desta forma, a primeira liberdade a ser trabalhada é a mental - abrir os cadeados da mente, libertando-a dos dogmas, paradigmas, mitos e medos, ou seja, sermos como éramos quando crianças: corajosas diante do desconhecido pelo simples prazer/necessidade do auto-conhecimento.

Por fim, a liberdade espiritual (não falo de religião, mas de espiritualidade propriamente dita.) Somente alcançando a liberdade espiritual estaremos prontos para assumir as consequências das nossas atitudes, sejam elas quais forem. Não teremos medo do futuro, por isso não seremos escravos do presente e também não dependeremos de terceiros, sendo íntegros o suficiente para fazer o que deve ser feito na hora certa.

Não ouso dizer que alcançar liberdade física, mental e espiritual seja fácil, muito pelo contrário, exige esforço de uma vida inteira; afinal, todos os dias somos testados e todos os dias testamos involuntariamente (ou não) a nossa liberdade, mas nem sempre reconhecemos que, o que realmente falta para o nosso efetivo crescimento é a humilde aceitação das nossas limitações, sempre buscando e aperfeiçoando a nossa liberdade.

A verdadeira liberdade é um ato puramente interior, como a verdadeira solidão: devemos aprender a sentir-nos livres até num cárcere, e a estar sozinhos até no meio da multidão." (Massimo Bontempelli)

23 de dez. de 2010


Numa noite pueril de inverno, alguém encontrava-se à beira do precipício. Em voz baixa, versava misteriosamente sobre sua vida que, em minutos, deixaria de existir.



Queria olhos que de tudo recordassem
Das felicidades da vida, dos sorrisos que fiz surgir
Das noites coloridas, dos olhos que vi abrir
Das crianças na rua e de todas as coisas boas que vivi.

Contudo, com este presente, ganharia também angústias
Lembranças das lágrimas que provoquei
Dos corações que já quebrei
E dos meus próprios olhos, o quanto eu já chorei.

6 de dez. de 2010

1

Pensar pequeno é melhor que não pensar em nada.

12 de nov. de 2010

Segundo Sol - Cássia Eller

Mentalmente preparei um post sobre os últimos dias e tudo de novo que eles me trouxeram, entretanto, durante um jantar com Alberth, ouvimos essa música e ela me fez esquecer todo o texto que eu tinha preparado.

Isso é tudo. Curtam a música.



6 de nov. de 2010

A noite da Aurora


    Dia desses acordei mais cedo propositalmente para ver a aurora romper, levantei, borrifei água nos olhos e olhei o relógio da cozinha que marcava 4 horas da manhã. Pensei: “Cedo demais.”

   Voltei ao quarto e deitei a olhar para o teto na cama ainda quente, na mesma hora, comecei organizar na minha cabeça tudo que eu tinha para fazer neste dia que começara: pensei na minha atividade de matemática, no meu trabalho de filosofia, na apresentação do projeto para a mostra científica, pensei logo depois nos meus problemas familiares... de repente, parei num susto enorme e maquinalmente levantei da cama, um estranho frio entrara pela janela e penetrara-me a alma, pensei: Será que eu não consigo pensar em coisas boas? Só ocupo minha cabeça com coisas que eu tenho a fazer para ganhar uma nota, elogios ou ganhar de outras pessoas? Só penso em ganhar? Será que eu não tenho nada a oferecer a ninguém?

   Pensei também: “Certo, se é assim, vou pensar em algo bom”. Como já estava em pé, dei o primeiro passo adentrando o quarto quase escuro, cantando junto com o ritmo dos meus passos uma música de Toquinho  chamada “O caderno”. Diz ela: “Sou eu que vou seguir você do primeiro rabisco até o bê-a-bá, em todos os momentos coloridos vou estar, a casa, a montanha, duas nuvens no céu e um sol a sorrir no papel...” Mais que rápido aquele frio na espinha penetrou-me novamente, parei de cantar e de andar, pois agora o frio pareceu-me mais cortante e desolador! Me vi sozinha num quarto semi-escuro, cantando uma música que deveria ser feliz, se não fossem as estranhas paredes me pareciam gritar: “Você precisa mesmo se concentrar para produzir algo bom?” Aquilo me entristeceu, deu vontade de ter um alcapão no meu quarto que me levasse até bem longe, onde eu pudesse me cobrir de tristeza e covardia por não pensar  em nada bom, positivo e saudável. Foi quando, inesperadamente, vi os primeiros raios avermelhados arruinarem a negra noite majestosamente e invadirem meu quarto, tingindo-o de uma cor que eu batizei mais tarde de 'laranja celeste'.

   E a minha esperada aurora estava rompendo a noite, era talvez o momento mais emocionante da minha curta vida. Não só pelo cenário ao qual agora eu era integrante, mas sim por me dar conta de que naquele momento eu não pensava mais em nada. Só em dedicar aquele momento a alguém. Então falei baixinho: "Obrigada, Alberth, por me ensinar a silenciar e a ouvir o que minha alma tem a dizer. Eu te amo e aprendo muito contigo; Portanto, esse momento é para você, desejo-lhe um bom dia."

Publicado no Recanto das Letras em 08/05/2007
Modificado em 06/11/2010 e o sentimento continua o mesmo.

28 de out. de 2010

Olá, pessoas!
Para uma quinta-feira melhor, sugiro que leiam esta crônica do meu amigo André Serrão, um dos filósofos mais destacados da Universidade Federal do Maranhão - UFMA.

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As Crônicas de Lettoria – O Último Passeio

Rafael pedalava cidade adentro em direção ao lugar marcado para o passeio noturno. Pedalava com pressa, sentindo o vento gelado soprando no rosto.
As luzes corriam aos lados dele conforme ia passando pelas casas e prédios. Passava por praças, avenidas, ruas estreitas, indo em direção à parte mais alta do bairro.
Imaginava se Cecília já teria chegado, ou se a encontraria no meio caminho. A ansiedade o levava a desejar encontrá-la logo, em uma rua ali perto, pra que o passeio começasse logo. Mas uma outra parte dele desejava encontrá-la somente no local marcado. Talvez sentada num dos bancos da praça, ou mesmo em pé, fitando a direção da rua da qual ele surgiria.
Ele intuía que a segunda opção era mais provável, e por isso, chegaria por uma rua diferente, através de um caminho um pouco mais longo, vindo pela direção oposta à que ela estaria atenta.
Rafael gostava de surpresas, e gostava especialmente de fazer surpresas para Cecília, por mais simples que fossem.
Logo ele já podia avistar a praça, onde ela supostamente estaria, ao longe. E logo podia vê-la também.
Seu coração bateu muito forte no peito e ele diminuiu a velocidade da bicicleta.

Lá estava ela. Soltando o cabelo, abanando-o para trás e prendendo-o novamente, fitando atentamente a rua da qual imaginava que ele viria. A imagem o fez sorrir e ele imaginou o quanto ela estava ansiosa.

Vagarosamente ele se aproximou. Algumas pessoas na praça o observavam chegar, cada vez mais silencioso, freando pouco a pouco.
Desceu da bicicleta a poucos metros de distância dela e a estacionou próxima a uma árvore, continuando o caminho até ela a pés.
O fez com o máximo de cautela possível. Torcendo para que ela não o visse e estragasse a surpresa.
Mas então, faltando pouco menos de 2 metros para que ele chegasse ao banco que ela sentava, ela o viu.
Cecília saltou do banco num pulo, com um sorriso grande no rosto e correu até ele.
Ele abriu os braços e ela jogou contra ele, abraçando-o muito forte. Suas bochechas se tocaram, pois eles tinham a mesma altura. Ficaram assim por alguns segundos, e então afrouxaram o abraço, mas ainda tocavam-se, ela com o braços nos ombros dele e com as mãos na cintura dela. Nunca tinham estado tão íntimos, nunca tinham se abraçado tão carinhosamente.

-Você estragou minha surpresa. Chegou há muito tempo? – disse Rafael, fitando os olhos dela.

-Cheguei há uns três minutos no máximo. E não estraguei, na verdade até me passou pela cabeça que você fosse fazer algo assim, mas achei que não. Achei que não ia querer perder um segundo sequer vindo por um caminho diferente. Caí como sempre. – ela respondeu e sorriu.

-Você não entende de surpresas mesmo. – disse ele rindo em seguida.

-Não, mas é melhor pra você, eu acabo caindo todas as vezes.

-É verdade! – ele gargalhou.

Um trovão soou no céu e ambos olharam para as nuvens escuras lá em cima.

-Vamos, pegue sua bicicleta, a gente tem que aproveitar o tempo. – disse Cecília.

-Você está com medo da chuva?

-Chuva não vai me impedir de passar a noite com você, se é isso que quer saber.

-Já sei disso, boba.

-Então pega a bicicleta, vai!

-Estou indo.

Rafael foi até sua bicicleta e voltou para Cecília trazendo o pequeno veículo ao seu lado.

A garota subiu na sua bicicleta e começou a pedalar vagarosamente, em direção à ladeira que descia da praça até a parte mais baixa do bairro, no rumo que posteriormente terminaria na praia.

Ele a seguiu. Montou na bicicleta e a acompanhou ladeira abaixo, em grande velocidade, permanecendo lado a lado com a amiga, que a esta hora já era algo mais que amiga, se assim podemos dizer.

E eles desciam, e as luzes e as casas se descortinavam ao redor deles naquele que era um dos locais mais bonitos e tranquilos da cidade.

Era o começo de uma noite que eles desejariam que se repetisse, mas, não haveria uma repetição. Aquele era o último passeio de bicicleta noturno de Rafael e Cecília juntos.

Todos os direitos reservados*


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Gostaram, né? ^^
 Então comentem no blog do autor e, de quebra, leiam outros belos textos :)

Até a próxima!!

18 de out. de 2010

Ainda somos humanos

A rotina nos obriga a pensar de maneia sistemática, produzir em escalas e aprender o que é útil, não o interessante. Essa realidade, as vezes, nos faz esquecer do quanto podemos ser criativos. Creio, portanto, que num domingo a noite, a maioria de vocês estejam pensando na penosa segunda-feira e na volta às suas rotinas, então, fiquem com esta indicação da minha amiga @Bimetal para não esquecerem de que podemos, ainda, ser humanos!





Os encorajo a assistir direto deste link ou em Full Screen ;)

Au revoir!

3 de out. de 2010

...

[Estou aqui a poucas horas do meu aniversário; oficialmente bem perto de completar mais um ano de vida.]

Não é muita coisa quando penso sobre o ponto de vista 'tempo'; afinal, um ano passa tão rápido. Entretanto, ao passo que relembro as coisas que aprendi, pessoas que conheci e lembranças que eternizei, começo a ver que um ano não pode ter passado tão rápido assim.

Desfiz laços que deveriam ter sido concretizados há anos, fui inivitavelmente excluída de mentes que apenas sabiam meu nome por conviverem diariamente comigo, da mesma forma que exclui diversos "arquivos" inúteis há tantos anos deixados de lado pela minha memória.

Também passei no vestibular, abri as cortinas desse mundo tão misterioso e recheado de descobertas (assim como as espero anciosamente). Estou aprimorando meus conhecimentos, minhas indagações filosóficas e aprofundando meu nível de pensar - e isso significa muito para mim :)

Estou aprendendo a dirigir, lendo novos livros, tendo conversas cada dia mais interessantes com pessoas diferentes, voltei a criar hamsters (sem matá-los), saí da minha antiga escola de ballet, amando cada dia mais, aprendendo a lidar com pessoas difíceis, controlando meu desdém e minha ira, treinando meu canto, minhas pinturas, reformando meu quarto, minha vida, definindo meus valores religiosos, redescobrindo algumas músicas e, finalmente, criei um orkut (sim! rs)

Afinal, são 19 anos que completarei e não vou dizer que com essa idade uma nova etapa iniciará, pois esse discurso clichê já derrubei há muito tempo, quando aprendi que começamos novas etapas todos as manhãs, ao levantarmos. Sendo assim, apenas direi que esta idade não será, naturalmente, como as outras, mas me trará renovações, como as águas de um rio que estão sempre em movimento: modificando-se e fortificando-se para nunca permanecerem as mesmas.

Boa Semana a todos e até a próxima =*
Kissus

1 de out. de 2010



Vai saber se eu, com toda a minha normalidade, seja a única anormal num mundo de normais.

27 de ago. de 2010

Onde mora o coração - Filme

            Acabo de assistir ao filme 'Onde mora o coração', que conta a estória de uma garota de 17 anos abandonada grávida pela família e namorado, mas que acaba reconstruindo sua vida a duras penas com a ajuda de pessoas excêntricas e maravilhosas.


           Novalee (foto) tem 17 anos, sem família, abandonada pelo namorado e grávida. Qualquer pessoa se desesperaria se estivesse na mesma situação; entretanto, Novalee é uma jovem de muita garra e, acima de tudo, bom coração. Sem dinheiro e sem lugar para ir, Novalee se vê obrigada a morar num famoso supermercado americano: Wal Mart, onde, mais tarde, dá a luz à sua filha Americus. A partir daí, a mídia sensacionalista americana batiza Novalee e Americus de 'Mamãe e bebê Wal-Mart'. Com isso, Novalee conhece novos amigos e passa a fazer parte de uma não-convencional família que irá ajudá-la a se transformar de uma adolescente sem-teto para uma forte mulher de sucesso.

           Esta foi a sinopse, mas o que eu realmente quero fixar é um assunto que o filme também retrata, mas que acaba sendo de forma bem menos aparente, por ser um drama/romance. Falo do perdão, tão em falta nesses tempos em que vivemos. No filme, a protagonista, abandonada pela mãe e pelo namorado, acaba perdoando ambos pelas falhas do passado; entretanto, por mais sincero e emocionado que tenha sido o perdão concedido, a mãe da garota não consegue abdicar seus antigos hábitos como a mesquinhez e a covardia, abandonando-a novamente e levando todo o seu dinheiro. -Creio que o escritor do filme quis mostrar que, por mais que sejamos amáveis, sempre existirão aquelas pessoas irrecuperáveis, cujo coração já não conhece mais o sentimento, por estar muito acostumado à ambição e outras distorções de valores-

          Além do perdão, existe a capacidade de superação ou resiliência, que é muito bem ilustrada na figura de uma adolescente americana, pobre e grávida que se transforma em uma fotógrafa de prestígio e sucesso.

          Desta forma, convido a todos a assistir este filme, que não é um clássico ou uma memorável super-produção, mas que vale muito a pena, pois nos ensina - ou melhor - nos relembra, antigos valores que deixamos cair pelo caminho.

P.S: O número cinco (que me persegue há muitos anos) tem uma importância especial no filme, o que me fez gostar mais ainda de assisti-lo. 

Espero que tenham se interessado e assistam ao filme, garanto que não vão se arrepender. Ah.... e voltem aqui para contar como foi a experiência! ; )

-Bom final de semana!-

(Só para constar, hoje estava nascendo uma pessoa que amo muito: @alberthmoreira, poderia fazer um post, mas isso seria muito, muito, muito pouco perto do que ele realmente merece, então, me limito a dizer que quero muito te ver ainda hoje. Te amo.)


Homenagem no facebook

          
             É, de certa forma, injusto criar um álbum para as personalidades históricas, visto que é impossível reunir todas as pessos que contribuiram para o crescimento cultural do mundo sem que deixemos de lado alguns outros nomes conhecidos, mas não menos importantes. Desta forma, aqui estão relacionados apenas algumas personalidades lendárias em seus mais diversos seguimentos culturais: música, dança, escrita, arquitetura, etc.

             Espero que gostem desta homenagem! (AQUI)

P.S.: Não é necessário ter conta no facebook.

21 de ago. de 2010

...



É, Marvin... Você perdeu para mim esta noite.
Sem cor. Sem dó. Sem sombra. Sem sabor. Sem rumo. Sem história. Sem plano de fundo. Sem palpite. Sem caminho. Sem saída. Sem alternativa. Sem piedade. Sem paciência. Sem gosto. Sem vida. Sem tempo. Sem consequência. Sem ato. Sem atitude. Sem poesia. Sem repercussão. Sem passagem. Sem viagem. Sem estadia. Sem céu. Sem lua. Sem sangue. Sem emoção. Sem batimentos. Sem livros. Sem olhos. Sem mãos, mas Tem amor. Tem amor. Tem amor. Tem amor. Tem amor. Tem amor. Tem amor e mais um pouco.

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Querido diário,

Estou triste comigo. O que eu faço para mudar coisas que não gosto em minha personalidade?

16 de ago. de 2010

14 de ago. de 2010

Dançar é...


O beijo do esquecimento
A poesia ao vento
Abraço ao relento
Transbordando sentimento

A falta do ter
A complexidade de ser
O não querer
Viver um simples viver

A chama de amar
O frio a secar
Lágrimas caindo sem chorar
Eternamente a dançar...

12 de ago. de 2010

O tempo


Tempo não é dinheiro, nem dádiva; tempo é sabedoria e criatividade
Por isso, utilize seu tempo da melhor maneira possível, para que não chegue ao ponto de ter tempo, mas não saber como aproveitá-lo. 


P.S.: Segunda-feira (16) começam as aulas e eu estou preocupada com meu tempo. Por isso, o conselho do post de hoje foi, sobretudo, para mim. Contudo, esperam que saibam aproveitá-lo, também. =*

4 de ago. de 2010

E se eu te disser que és um guerreiro?



            É massacrante realizar algumas tarefas, todos os dias, da mesma maneira. A tal rotina realmente nos reduz a pó, pois nós, seres humanos, somos perfeitamente capazes de desempenhar as mesmas tarefas com perfeição, entretanto, este ato não nos dá espaço para pôr em prática o que temos de melhor: a criatividade. Por isso, quando somos obrigados a cumprir afazeres e participar de fatos comuns ao decorrer do dia, sem que precisemos alfinetar nossa criatividade para tal, sentimo-nos, inevitavelmente, desvalorizados. 

       Dito isto, levanto uma bandeira a favor dos 'sem-rotina', que são pessoas comuns: advogados, terapeutas, estudantes, psicólogos, professoras, alunos, pais, faxineiros, donas de casa e qualquer um que você puder imaginar, entretanto, diferem-se sensivelmente das demais pessoas, pois realizam com amor tudo que fazem, são criativos e oportunos, sabem enxergar uma boa proposta de emprego, assim como sabem atrasar uma reunião, com prazer, simplesmente para observar o pôr do sol. 

           Naturalmente, não vai parecer que eles estão sujeitos a cair no habitual, entretanto, os ‘sem-rotina’ são tão suscetíveis à monotonia quanto nós, a diferença é que eles escolheram trilhar um caminho novo de vencer os dias, tornando-se guerreiros. Pode parecer loucura, mas se pensarmos com mais coração e menos razão, veremos que, quando acordamos pela manhã, sinalizamos que estamos prontos a mais uma batalha e quando finalmente dormimos (muitas vezes tarde e exaustos), declaramos que, assim como os grandes guerreiros medievais, vencemos mais uma dura batalha.

           Neste dormir e acordar diariamente se formam os verdadeiros guerreiros do nosso século, pois apenas eles sabem o quanto é árduo vencer os dias, mas também são sábios o suficiente para reconhecer que cada dia da sua vida é sutilmente especial, o que dá um gosto totalmente mágico à vida.

            Desta forma, se trocarmos as espadas e escudos antigos pelo amor à vida, criatividade e observação, estaremos preparados para levantar todas as manhãs sem traumas da batalha do dia anterior, mas sim renovados e cheios de força para o dia que começa. Seremos, enfim, guerreiros. 


Que tal inovar a partir de hoje?








30 de jul. de 2010

Ousadia


A mudança exige persistência, mas ser persistente não é fácil. Persistir é ousar e este último assemelha-se a uma onda: evoluindo e mudando num percurso ritmado e transparente; de modo que, para aquele que contemplasse de fora, na areia, todas as ondas parecessem iguais, entretanto, ao observar dentro do mar, ali encontrasse um espetáculo sem igual. 


Assim é a ousadia - furiosa por dentro, mas compenetrada por fora - para que não fuja dos limites da razão e transgrida regras de boa convivência, afinal, não é agradável alguém extremamente mutante e maleável, que se altere à mínima situação. [Adaptar-se às situações adversas não significa destruir um 'eu' antigo e reconstruir um novo, supostamente preparado para a dada situação, se isto fosse bom, ninguém teria personalidade, nome, cidade, família ou trabalho, seríamos líquidos colocados e recolocados em jarras de diferentes formas, sendo nosso papel, automaticamente, assumir a forma da jarra da vez, sem questionar, interrogar ou ao menos, entender o porquê de tudo aquilo.]

Assim, apenas através do nosso comportamento ousado seremos capazes de alcançar as mudanças necessárias, em tempos acertados e medidas exatas; pois, às vezes, as 'jarras' do dia-a-dia modificam-se de acordo com a nossa forma, sem que precisemos mudar a favor delas. Isto sim é ousadia.

27 de jul. de 2010

Treinando o pulo!

 

 Paulino Neves - MA



Papagaio engraçado (Só bebe cerveja!)

   

                   Vídeo filmado em Paulino Neves - MA, no bar do Sandro. O papagaio alcoólatra é animal de estimação do dono do bar (Vcs já podem imaginar a situação do bicho!) =)

The Flash

Olá,


Postagem ultra rápida, só para deixar dois recados:

- Como prometido, as fotos de Barreirinhas e Paulino Neves já estão postadas no facebook.
Dê uma conferida clicando aqui, ou acesse o banner na barra direita deste blog. ;)

- Odeio auto-escola!





See you!

22 de jul. de 2010

A história de dois solitários


              Era uma vez uma poesia. Esta poesia foi concebida numa noite sem lua, quando dois amantes se viram pela última vez. Desde então, esta poesia percorre as páginas esquecidas do sentimento e tristemente procura alguém a quem possa amar. Eis a poesia solitária:

Preciso do teu abraço,
da tua voz no pé do meu ouvido.

Preciso que a chuva continue,
para que fiques aqui comigo.

Preciso da tua mão, no meu corpo a descobrir.
Preciso do teu sorriso, para minh'alma colorir.

[Preciso de ti]

                    O que a Poesia Solitária não sabia era que não muito distante, existia uma Bailarina que vivia igualmente só. Sua dança suave transmitia a dor de alguém que não tinha a quem amar...



                   Foi quando uma brisa leve arrastou a Poesia Solitária até os pés da Bailarina; ela abaixou-se para pegar a folha de papel, leu cada linha da Poesia Solitária e sorriu alegremente.
                   Desta forma, a poesia solitária e a bailarina uniram suas tristezas e nunca mais sentiram-se sós. 

FIM!

Obs.:  Apesar de eu ter escolhido dois personagens lúdicos para ilustrar esta história, jamais duvidem da veracidade da mesma.

19 de jul. de 2010

Segunda-feira....

Geralmente minhas segundas são chatas, preguiçosas e lentas. Mas esta em especial está feliz!
Voltei à Ilha com baterias recarregadas graças a uma semana que passei descansando em Paulino Neves e Barreirinhas - MA. (Vou postar as fotos no facebook em breve ^^)

Também estou feliz por estar novamente perto do meu amor, sem aquela saudade cortante e angustiante que estava nos matando aos poucos.  E por último, mas não menos importante, voltei à internet, ao jogo, à tv paga, às barras de chocolate, macarrão Cup Noodles, ballet, celular e tudo mais que não pude ter naquela terra de areia e sol. rs (É, as vezes eu cuspo no prato que comi)

No mais, ótima semana a todos e até breve. =)

13 de jul. de 2010

Terça, 13. Dia do Rock, longe da minha balada preferida.

Mais uma postagem programada com muito carinho; a diferença é que esta é endereçada a alguém de quem sinto muita falta: Alberth. 
Querido, hoje é terça feira e meus dias aqui não estão muito longe de terminar. Escolhi esta música, pois é uma das que mais cantamos juntos e, no momento, a que melhor retrata nosso sentimento. Eu te amo, não esqueça.

Chega de saudade


Vai minha tristeza
E diz a ela que sem ela não pode ser
Diz-lhe numa prece
Que ela regresse
Porque eu não posso mais sofrer
Chega de saudade
A realidade é que sem ela
Não há paz não há beleza
É só tristeza e a melancolia
Que não sai de mim
Não sai de mim
Não sai
Mas, se ela voltar
Se ela voltar que coisa linda!
Que coisa louca!
Pois há menos peixinhos a nadar no mar
Do que os beijinhos
Que eu darei na sua boca
Dentro dos meus braços, os abraços
Hão de ser milhões de abraços
Apertado assim, colado assim, calado assim,
Abraços e beijinhos e carinhos sem ter fim
Que é pra acabar com esse negócio
De você viver sem mim
Não quero mais esse negócio
De você longe de mim
Vamos deixar esse negócio
De você viver sem mim



Vinícius de Moraes

P.S.: Essa saudade não é para sempre. Para sempre é nosso amor.Sinta meu abraço ^^ Te amo

10 de jul. de 2010


Olá, pessoitas!



Esta é uma postagem programada; ou seja, enquanto vocês estão lendo, no conforto de suas casas, estou eu provavelmente enfiada no mato ou na areia de Barreirinhas-MA.
Não se assustem, não estou foragida da polícia nem coisa parecida (ainda), mas se estivesse, com certeza não iria para um lugar tão tão tão......ensolarado. 

Aí vocês perguntam: Pollyana, se tu não gosta de sol, não gosta de mato e nem de areia, pra que raios tu foi pra Barreirinhas?
Eu respondo, meus caros:

PORQUE EU QUIS. 

Bye!

P.S.: Alberth, te amo muito e estou morrendo de saudades. Não vejo a hora de estar novamente em seus braços. Se cuida e fique longe do perigo. (Dando uma de Edward Cullen agora ¬¬)

9 de jul. de 2010

É isto





Hoje só consigo pronunciar uma frase. A mais lacinante, singela e pura que jamais foi dita, também a que tanto ecoa, grita e canta dentro das paredes do meu coração. A única que merece ser dita e a que resume tudo, sem dizer quase nada: 

Eu te amo


e só.




6 de jul. de 2010

Victoria Frances

A internet é uma coisa maravilhosa!

 Certa noite, eu e @alberthmoreira estávamos vasculhando a rede, quando encontramos obras de uma mulher chamada Victoria Frances. Nos interessamos e visitamos o site oficial da artista, nos interessamos mais ainda e tentamos mandar um e-mail a ela a fim de nos informar sobre como funcionam as vendas de suas obras. Enfim.. fato é que ficamos horas lendo e admirando esta mulher, que eu nunca tinha ouvido falar!

Suas obras têm o romantismo gótico como o tema central, o que deixam suas ilustrações ainda mais belas e singulares. Retratam também o sofrimento, anjos caídos, vampiros e, é claro, toda a tragédia natural dos seres humanos. 

Estas aqui expostas são algumas de suas obras. Eu sei que você gostaria de ter o talento dela,  mas cuidado! Inveja mata! (rsrs...)


Se gostaram, visitem o site oficial da pintora; lá tem muito mais para vocês se deliciarem!






P.S.: Se quiserem as imagens em alta resolução, acessem o link.

Até!

29 de jun. de 2010

Qual o valor das promessas?

Escrevo o post de hoje um pouco chateada com algumas atitudes que observo por aí em relação às promessas.
Em primeiro lugar, um trecho de uma matéria do Imirante, que divulga a promessa do então Secretário de Cultura do Estado (Luiz Bulcão) sobre a IV Semana Maranhense de Dança, que ocorreu em 2009:

"Na solenidade de abertura, uma suprersa para quem espera o ano inteiro pelo evento. O secretário de Cultura do Estado, Luiz Bulcão, anunciou que em 2010 vão ser realizadas duas semanas de dança com o objetivo de fortalecer ainda mais a arte no Estado."
E ainda disse mais:
"A semana de dança é um incentivo para a platéia prestigiar e oportunidade para os artistas mostrarem o talento"
Em 2010 seria, então, a V Semana Maranhense de Dança, seguido da VI Semana - Arte e Oportunidades em dobro! É Claro que, na ocasião, a comunidade artística ficou extasiada; entretanto, o engraçado de todo este discurso bem intencionado é que 2010 chegou e ainda não fomos informados de nenhuma programação da V Semana de dança (nem perguntarei pela VI), cujo prazo de início já está mais que atrasado. Ou seja, além de prometer uma segunda Semana de Dança e não cumprir a promessa, ainda vai nos privar do que tínhamos antes? Que vergonha, Secretário!

Ainda estamos aguardando a resolução deste caso, esperamos que a promessa seja honrada; afinal, trata-se de um evento que envolve e mobiliza todo o Estado do Maranhão e vizinhos a favor da arte.

Algumas fotos da Semana de Dança de 2009:















 O que justifica apagar o brilho destes e tantos outros talentos da dança? 

25 de jun. de 2010

Quanto tempo dura uma noite?



Sentada na mesma cadeira, todos os dias. O relógio na parede diz que as horas passam, mas eu não sinto, pois dentro de mim tudo está parado. Lembranças rondam minha mente a todo instante, entorpecendo-me os sentidos. Não sei mais o que deveria ser, o que se foi ou o que é; só sei que quando me vejo só, imagino sua doce voz e ela me acalma. Mas você não está aqui.

Triste destino que nos reservou; no aguardo do tempo, a melancolia me destrói. Anjo da noite, onde está você?

Os meus sentimentos estão perdidos, vagando pelos quatro cantos sem destino. Hora após hora a clausura me consome. Você não vem mais me salvar?

...

22 de jun. de 2010

Qual seu sonho?



Se você consegue imaginar, pode se tornar realidade

Guarde com você

Existe uma lição em cada dia. Você escolhe se quer aprendê-la por ignorá-la. Às vezes, ignorar é a melhor opção, pois não vale a pena aprender em um dia o que  vai fazer você sofrer por um longo tempo. 


Chorar não resolve, mas muitas vezes a única voz que merece ser pronunciada na dor é o choro, pois ela fala a mesma língua da nossa alma e, por mais que os outros não entendam, nós sempre sabemos o porquê do nosso pranto. 


Falar pouco é uma virtude, não falar nada é falta de conteúdo. 


Aprender a se colocar em primeiro lugar não é egoísmo, é vontade!


Se você enfrentar uma dificuldade e não morrer, certamente sairá mais forte.


As vezes mudar é preciso, ou melhor, mudar é sempre preciso. Quem nunca muda permanece no marasmo das vidas medíocres.


Para qualquer escolha se segue alguma consequência; seja qual for, assuma!


Quem faz uma vez não faz duas necessariamente, mas quem faz dez, com certeza faz onze. 


Perdoar é nobre, esquecer é quase impossivel. 


Quem te merece não te faz chorar porque quem gosta sempre cuida.


O que está no passado tem motivos para não fazer parte do seu presente


O tempo sempre vai ser o melhor remédio, mas seus resultados nem sempre são imediatos. 


Faça sua parte, dê sempre o melhor de si. 


E não fique preocupado, você nunca sabe quem está se apaixonando pelo seu sorriso...



17 de jun. de 2010

Camila

Camila, Curta produzido em 2009 na conclusão do curso de cinema da INCENA PRODUÇÕES.
Direção: Alberth Moreira




PARTE 1







PARTE 2


26 de mai. de 2010

Carta do último suspiro


... Pela janela eu via a noite adentrando meu quarto com um esplendor mortuário. Fagulhas de uma sensação indescritível queimavam em meu peito - sensação de dor, perda e solidão. 
No meu quarto, nada se mexia; na noite, apenas sons se ouvia; Dentro de mim, nada permanecia.
E lá estava eu deitada, nua e morta como a mais triste das rosas e pálida como a lua que insistia em contemplar o meu último suspiro. Meu assassino foi-se embora e, como um último e tenebroso adeus, deixou sobre meus lençóis ensanguentados apenas um bilhete que dizia:

"Triste beleza que se eternizou
Em teus olhos frios meu amor ficou
Lembranças daqueles tempos
Que você nunca me amou."


... assim minha vida acabou.

25 de mai. de 2010

Clube do Livro






Informativo: Clube do Livro

Existem muitas comunidades e clubes com os mais diversificados temas pela internet: negócios, família, diversão, lazer, cidades, etc. Desta forma, qualquer um é perfeitamente capaz de se integrar a algum ou alguns destes clubes afim de conhecer pessoas, trocar idéias e se relacionar virtualmente de todas as formas. 


Entretanto, estes clubes e comunidades raramente oferecem um resultado prático em nossas vidas, limitando-se a compor a nossa "vida virtual". Pensando desta maneira, foi criado o Clube do Livro, que é uma comunidade virtual prática, já que tratamos de livros e livros são, como todos sabem, os tijolos que fundamentam a humanidade.

Se gostou e deseja participar, visite o nosso espaço do Google Groups, ou nosso Blog, lá você encontrará informações sobre nossas reuniões e nossa filosofia! Estamos esperando por você.

23 de mai. de 2010

Querido diário,

Hoje foi um bom domingo. Acordei tarde, fui ao shopping com meu amor, assistimos Homem de Ferro 2 que, diga-se de passagem, é maravilhosamente, estonteantemente e incrivelmente ótimo! (Incluindo uma lutadora ruiva que matou todos os seguranças de um prédio!)
Apenas estou muito feliz e sem muito tempo para escrever um post, já que estou tratando de assuntos do Clube do Livro (Próximo Post explico melhor a respeito).

Grande beijo e boa semana a todos.!

19 de mai. de 2010

Confissão de bailarina





Esteticamente tenho que transmitir suavidade. Devo parecer voar e experimentar sentimentos inéditos para quem está do lado de lá, na platéia.
Cada movimento, cada giro, cada salto. Meus sentimentos se misturam em cada um deles.
Meus olhos de vez em quando encaram olhos que nunca vi antes; as luzes mudam e as sensações também.
A coreografia me diz se é hora de estar feliz, esperançosa, triste ou apaixonada. Um jogo teatral perfeito misturando-se com a musicalidade e a beleza da dança.
Tudo limpo, brilhoso e espetacular por fora... Afinal, é tudo uma grande festa - todos usam máscaras mesmo na falta delas. Mas, como toda festa, chega a hora de dispensar os convidados, essa é a hora que as luzes se apagam, os aplausos cessam e o brilho das roupas se rende à escuridão inóspita da noite. Nessa hora deixo de ser a princesa, a plebéia, a dama ou a rainha para ser simplesmente Pollyana. Tristezas e incertezas. Lágrimas e escuridão. Pollyana.

14 de mai. de 2010

O rio



Eu criei o rio e a correnteza, do mesmo modo que planejei carinhosamente o solo e seu relevo. Pensei também nas gaivotas que voariam durante o dia e no canto dos pássaros noturnos que fariam, ao meu rio, companhia quando o véu da noite caísse. O meu rio era tão lindo que eu passava horas vislumbrando-o, não por orgulho da minha criação, mas pelo profundo amor que sentia por ele - singelo e forte, iluminando toda a paisagem. Vi os peixes se deliciando nas suas puras águas e vi árvores nascendo e crescendo livremente pelo seu perímetro, a relva era verde e sadia e o céu era sempre agradável, de noite ou de dia. A vida ali reinava e tudo que eu via era especialmente regado de um amor incondicional. Mas, infelizmente, não passou muito tempo para que 'eles' chegassem; primeiro, um pequeno e solitário barco, depois dois barcos, depois os barcos se foram e ficaram as pessoas, depois uma casa; por fim, vinte casas já estavam construídas. Crianças, velhos, homens e mulheres, eles se multiplicavam velozmente, sufocando a paisagem que eu vislumbrava outrora. Ali vivem até hoje, mas o meu rio não suportou e desapareceu. De tristeza a terra secou e as árvores morreram, não mais existem gaivotas, nem pássaros noturnos. Até o véu da noite, antes brilhante e magnífico, tornou-se desolador...

...Agora, tudo que criei desapareceu e, com certeza, metade de mim também morreu.

12 de mai. de 2010

Você é livre?




Liberdade. Existem muitos conceitos para tal; entretanto, nenhum deles se iguala ou ao menos se aproxima da real sensação de experimentá-la.

Algumas pessoas buscam a liberdade física: sair da casa dos pais, não ter hora para chegar e viver sem dar satisfações. Talvez seja o tipo de liberdade mais fácil de ser alcançada, porém, nunca é do tipo que nos completa integralmente - por mais que achemos que ela garanta uma passagem a uma vida mais divertida e desprovida de regras desnecessárias.

Aí que entra a liberdade da mente, afinal, o que adianta sermos livres para ir e vir, se somos incapazes de nos livrar de algumas algemas mentais? Propositalmente inverti a ordem das 'liberdades', para que se estabeleça esta relação de cumplicidade entre ser livre mental e fisicamente. Se formos livres física, mas não mentalmente, acabamos cometendo erros e fazendo mal uso da nossa liberdade, ou seja, a libertinagem. Por medo disto, nossos pais nos mantém, se possível, até os 30 anos debaixo das suas asas. Não que seja a melhor atitude a ser feita, mas se fosse para escolher entre jovens violentos e imaturos nas ruas, agredindo e destruindo vidas e entre jovens imaturos dentro de casa, eu fico com a segunda opção.

Desta forma, a primeira liberdade a ser trabalhada é a mental - abrir os cadeados da mente, libertando-a dos dogmas, paradigmas, mitos e medos, ou seja, sermos como éramos quando crianças: corajosas diante do desconhecido pelo simples prazer/necessidade do auto-conhecimento.

Por fim, a liberdade espiritual (não falo de religião, mas de espiritualidade propriamente dita.) Somente alcançando a liberdade espiritual estaremos prontos para assumir as consequências das nossas atitudes, sejam elas quais forem. Não teremos medo do futuro, por isso não seremos escravos do presente e também não dependeremos de terceiros, sendo íntegros o suficiente para fazer o que deve ser feito na hora certa.

Não ouso dizer que alcançar liberdade física, mental e espiritual seja fácil, muito pelo contrário, exige esforço de uma vida inteira; afinal, todos os dias somos testados e todos os dias testamos involuntariamente (ou não) a nossa liberdade, mas nem sempre reconhecemos que, o que realmente falta para o nosso efetivo crescimento é a humilde aceitação das nossas limitações, sempre buscando e aperfeiçoando a nossa liberdade.

A verdadeira liberdade é um ato puramente interior, como a verdadeira solidão: devemos aprender a sentir-nos livres até num cárcere, e a estar sozinhos até no meio da multidão." (Massimo Bontempelli)