26 de mai. de 2010

Carta do último suspiro


... Pela janela eu via a noite adentrando meu quarto com um esplendor mortuário. Fagulhas de uma sensação indescritível queimavam em meu peito - sensação de dor, perda e solidão. 
No meu quarto, nada se mexia; na noite, apenas sons se ouvia; Dentro de mim, nada permanecia.
E lá estava eu deitada, nua e morta como a mais triste das rosas e pálida como a lua que insistia em contemplar o meu último suspiro. Meu assassino foi-se embora e, como um último e tenebroso adeus, deixou sobre meus lençóis ensanguentados apenas um bilhete que dizia:

"Triste beleza que se eternizou
Em teus olhos frios meu amor ficou
Lembranças daqueles tempos
Que você nunca me amou."


... assim minha vida acabou.

25 de mai. de 2010

Clube do Livro






Informativo: Clube do Livro

Existem muitas comunidades e clubes com os mais diversificados temas pela internet: negócios, família, diversão, lazer, cidades, etc. Desta forma, qualquer um é perfeitamente capaz de se integrar a algum ou alguns destes clubes afim de conhecer pessoas, trocar idéias e se relacionar virtualmente de todas as formas. 


Entretanto, estes clubes e comunidades raramente oferecem um resultado prático em nossas vidas, limitando-se a compor a nossa "vida virtual". Pensando desta maneira, foi criado o Clube do Livro, que é uma comunidade virtual prática, já que tratamos de livros e livros são, como todos sabem, os tijolos que fundamentam a humanidade.

Se gostou e deseja participar, visite o nosso espaço do Google Groups, ou nosso Blog, lá você encontrará informações sobre nossas reuniões e nossa filosofia! Estamos esperando por você.

23 de mai. de 2010

Querido diário,

Hoje foi um bom domingo. Acordei tarde, fui ao shopping com meu amor, assistimos Homem de Ferro 2 que, diga-se de passagem, é maravilhosamente, estonteantemente e incrivelmente ótimo! (Incluindo uma lutadora ruiva que matou todos os seguranças de um prédio!)
Apenas estou muito feliz e sem muito tempo para escrever um post, já que estou tratando de assuntos do Clube do Livro (Próximo Post explico melhor a respeito).

Grande beijo e boa semana a todos.!

19 de mai. de 2010

Confissão de bailarina





Esteticamente tenho que transmitir suavidade. Devo parecer voar e experimentar sentimentos inéditos para quem está do lado de lá, na platéia.
Cada movimento, cada giro, cada salto. Meus sentimentos se misturam em cada um deles.
Meus olhos de vez em quando encaram olhos que nunca vi antes; as luzes mudam e as sensações também.
A coreografia me diz se é hora de estar feliz, esperançosa, triste ou apaixonada. Um jogo teatral perfeito misturando-se com a musicalidade e a beleza da dança.
Tudo limpo, brilhoso e espetacular por fora... Afinal, é tudo uma grande festa - todos usam máscaras mesmo na falta delas. Mas, como toda festa, chega a hora de dispensar os convidados, essa é a hora que as luzes se apagam, os aplausos cessam e o brilho das roupas se rende à escuridão inóspita da noite. Nessa hora deixo de ser a princesa, a plebéia, a dama ou a rainha para ser simplesmente Pollyana. Tristezas e incertezas. Lágrimas e escuridão. Pollyana.

14 de mai. de 2010

O rio



Eu criei o rio e a correnteza, do mesmo modo que planejei carinhosamente o solo e seu relevo. Pensei também nas gaivotas que voariam durante o dia e no canto dos pássaros noturnos que fariam, ao meu rio, companhia quando o véu da noite caísse. O meu rio era tão lindo que eu passava horas vislumbrando-o, não por orgulho da minha criação, mas pelo profundo amor que sentia por ele - singelo e forte, iluminando toda a paisagem. Vi os peixes se deliciando nas suas puras águas e vi árvores nascendo e crescendo livremente pelo seu perímetro, a relva era verde e sadia e o céu era sempre agradável, de noite ou de dia. A vida ali reinava e tudo que eu via era especialmente regado de um amor incondicional. Mas, infelizmente, não passou muito tempo para que 'eles' chegassem; primeiro, um pequeno e solitário barco, depois dois barcos, depois os barcos se foram e ficaram as pessoas, depois uma casa; por fim, vinte casas já estavam construídas. Crianças, velhos, homens e mulheres, eles se multiplicavam velozmente, sufocando a paisagem que eu vislumbrava outrora. Ali vivem até hoje, mas o meu rio não suportou e desapareceu. De tristeza a terra secou e as árvores morreram, não mais existem gaivotas, nem pássaros noturnos. Até o véu da noite, antes brilhante e magnífico, tornou-se desolador...

...Agora, tudo que criei desapareceu e, com certeza, metade de mim também morreu.

12 de mai. de 2010

Você é livre?




Liberdade. Existem muitos conceitos para tal; entretanto, nenhum deles se iguala ou ao menos se aproxima da real sensação de experimentá-la.

Algumas pessoas buscam a liberdade física: sair da casa dos pais, não ter hora para chegar e viver sem dar satisfações. Talvez seja o tipo de liberdade mais fácil de ser alcançada, porém, nunca é do tipo que nos completa integralmente - por mais que achemos que ela garanta uma passagem a uma vida mais divertida e desprovida de regras desnecessárias.

Aí que entra a liberdade da mente, afinal, o que adianta sermos livres para ir e vir, se somos incapazes de nos livrar de algumas algemas mentais? Propositalmente inverti a ordem das 'liberdades', para que se estabeleça esta relação de cumplicidade entre ser livre mental e fisicamente. Se formos livres física, mas não mentalmente, acabamos cometendo erros e fazendo mal uso da nossa liberdade, ou seja, a libertinagem. Por medo disto, nossos pais nos mantém, se possível, até os 30 anos debaixo das suas asas. Não que seja a melhor atitude a ser feita, mas se fosse para escolher entre jovens violentos e imaturos nas ruas, agredindo e destruindo vidas e entre jovens imaturos dentro de casa, eu fico com a segunda opção.

Desta forma, a primeira liberdade a ser trabalhada é a mental - abrir os cadeados da mente, libertando-a dos dogmas, paradigmas, mitos e medos, ou seja, sermos como éramos quando crianças: corajosas diante do desconhecido pelo simples prazer/necessidade do auto-conhecimento.

Por fim, a liberdade espiritual (não falo de religião, mas de espiritualidade propriamente dita.) Somente alcançando a liberdade espiritual estaremos prontos para assumir as consequências das nossas atitudes, sejam elas quais forem. Não teremos medo do futuro, por isso não seremos escravos do presente e também não dependeremos de terceiros, sendo íntegros o suficiente para fazer o que deve ser feito na hora certa.

Não ouso dizer que alcançar liberdade física, mental e espiritual seja fácil, muito pelo contrário, exige esforço de uma vida inteira; afinal, todos os dias somos testados e todos os dias testamos involuntariamente (ou não) a nossa liberdade, mas nem sempre reconhecemos que, o que realmente falta para o nosso efetivo crescimento é a humilde aceitação das nossas limitações, sempre buscando e aperfeiçoando a nossa liberdade.

A verdadeira liberdade é um ato puramente interior, como a verdadeira solidão: devemos aprender a sentir-nos livres até num cárcere, e a estar sozinhos até no meio da multidão." (Massimo Bontempelli)

Doe Palavras





O Hospital Mário Penna, em Belo Horizonte, que cuida de pacientes com câncer, lançou uma campanha sensacional que se chama "Doe Palavras". Fácil, rápido e todos podem doar um pouquinho. Você acessa o site, escreve uma mensagem e sua frase aparece no telão para os pacientes que estão fazendo o tratamento. Durante a quimioterapia, eles poderão ler o que escrevemos para eles! Outra forma de participar é pelo twitter: escreva sua mensagem e acrescente no final a hashtag #doepalavras. Percebe como simples atitudes podem mudar uma pespectiva de vida? Então, não perca tempo, participe e divulgue para que outras pessoas participem também.

60'Safira no Casarão das Ilusões






Cliente Amado,


Nosso palco-cabaré estará aberto para que a ilusão e a realidade se misturem, para que todos os tabus sejam quebrados...
Venha como todos vieram, venha se deliciar, temos um cardápio variado...
Conheça nossa preciosa Safira, a meretriz usada e abandonada como os casarões de São Luís.
Faça-nos uma bo
a proposta!

Espetáculo "60'Safira no Casarão das Ilusões". Uma realização do Núcleo Atmosfera de Dança-Teatro e Púrpura Produções no LABORARTE, dias 15, 16, 22 e 23 (sábados e domingos) de maio às 19h.

Reservas e informações pelos fones: 8191-2143 e 8701-0587.

4 de mai. de 2010

A vida é como um clássico do futebol





Antes de entrarmos em campo, a nossa torcida enche o coração de ansiedade e grita nosso nome ardentemente para que comecemos a jogar; e quando finalmente nascemos, o primeiro gol é marcado dando inicio à partida e diga-se de passagem, o gol mais brilhante de todos!

Durante a partida, definimos com clareza os melhores jogadores em campo: aqueles que nos tiram das piores situações e muitas vezes nos colocam na cara do gol, só para nos ver brilhar. Esses jogadores são também os primeiros a comemorar as nossas vitórias e a chorar com nossas derrotas: são nossos amigos! Eles são fundamentais neste jogo as vezes tão duro e injusto. Até agora ninguém sabe como jogar sem eles, e ninguém quer descobrir!

Infelizmente, durante a partida cometemos alguns penalts e pagamos por eles. Na verdade eles são até necessários para que nos fortifiquemos no percurso, mas as vezes cometem faltas sobre nós e o juiz simplesmente não as vê! Neste caso é 'bola para frente' e seguimos sem ressentimento o jogo da vida. Também existem aqueles momentos em que temos que ter habilidade suficiente para driblar os obstáculos com a certeza de que a cada drible realizado, estaremos mais próximos do nosso objetivo - o gol! 

Correr, driblar, falhar, pagar pelas falhas, perdoar e comemorar. Talvez seja este o sentido deste jogo arriscado e excitante, sempre caindo e levantando com mais fôlego que antes da queda, pois somente desta forma se formam os verdadeiros campeões.



3 de mai. de 2010

O Navio náufrago



Certo fim de tarde um navio grande e suntuoso que carregava como passageiros todos os sentimentos desbravava o mar quando um problema foi detectado, era o fim, um náufrago mataria a fúria, a vaidade, a idolatria, a nostalgia, a saudade, o ódio, a vingança, o amor e todos os outros sentimentos.
Como previsto, todos os sentimentos começaram a se desesperar, todos estavam procurando seus botes para se distanciarem do navio que afundaria em poucos minutos, menos o amor.
Amor estava sereno, observando cada detalhe do seu navio querendo passar mais uns minutos antes do fim.
Amor viu esperança se distanciando com todos os outros sentimentos naquele sombrio mar e fechou os olhos, quando abriu estava deitado na areia e perto de si estava sabedoria.
-Sabedoria, quem me salvou?
Sabedoria apontou a um homem idoso e disse:
-O tempo
-O tempo? Por que o tempo me salvaria?
Sabedoria respondeu:
-Ele te salvou, pois só o tempo é capaz de entender o amor.

26 de mai. de 2010

Carta do último suspiro


... Pela janela eu via a noite adentrando meu quarto com um esplendor mortuário. Fagulhas de uma sensação indescritível queimavam em meu peito - sensação de dor, perda e solidão. 
No meu quarto, nada se mexia; na noite, apenas sons se ouvia; Dentro de mim, nada permanecia.
E lá estava eu deitada, nua e morta como a mais triste das rosas e pálida como a lua que insistia em contemplar o meu último suspiro. Meu assassino foi-se embora e, como um último e tenebroso adeus, deixou sobre meus lençóis ensanguentados apenas um bilhete que dizia:

"Triste beleza que se eternizou
Em teus olhos frios meu amor ficou
Lembranças daqueles tempos
Que você nunca me amou."


... assim minha vida acabou.

25 de mai. de 2010

Clube do Livro






Informativo: Clube do Livro

Existem muitas comunidades e clubes com os mais diversificados temas pela internet: negócios, família, diversão, lazer, cidades, etc. Desta forma, qualquer um é perfeitamente capaz de se integrar a algum ou alguns destes clubes afim de conhecer pessoas, trocar idéias e se relacionar virtualmente de todas as formas. 


Entretanto, estes clubes e comunidades raramente oferecem um resultado prático em nossas vidas, limitando-se a compor a nossa "vida virtual". Pensando desta maneira, foi criado o Clube do Livro, que é uma comunidade virtual prática, já que tratamos de livros e livros são, como todos sabem, os tijolos que fundamentam a humanidade.

Se gostou e deseja participar, visite o nosso espaço do Google Groups, ou nosso Blog, lá você encontrará informações sobre nossas reuniões e nossa filosofia! Estamos esperando por você.

23 de mai. de 2010

Querido diário,

Hoje foi um bom domingo. Acordei tarde, fui ao shopping com meu amor, assistimos Homem de Ferro 2 que, diga-se de passagem, é maravilhosamente, estonteantemente e incrivelmente ótimo! (Incluindo uma lutadora ruiva que matou todos os seguranças de um prédio!)
Apenas estou muito feliz e sem muito tempo para escrever um post, já que estou tratando de assuntos do Clube do Livro (Próximo Post explico melhor a respeito).

Grande beijo e boa semana a todos.!

19 de mai. de 2010

Confissão de bailarina





Esteticamente tenho que transmitir suavidade. Devo parecer voar e experimentar sentimentos inéditos para quem está do lado de lá, na platéia.
Cada movimento, cada giro, cada salto. Meus sentimentos se misturam em cada um deles.
Meus olhos de vez em quando encaram olhos que nunca vi antes; as luzes mudam e as sensações também.
A coreografia me diz se é hora de estar feliz, esperançosa, triste ou apaixonada. Um jogo teatral perfeito misturando-se com a musicalidade e a beleza da dança.
Tudo limpo, brilhoso e espetacular por fora... Afinal, é tudo uma grande festa - todos usam máscaras mesmo na falta delas. Mas, como toda festa, chega a hora de dispensar os convidados, essa é a hora que as luzes se apagam, os aplausos cessam e o brilho das roupas se rende à escuridão inóspita da noite. Nessa hora deixo de ser a princesa, a plebéia, a dama ou a rainha para ser simplesmente Pollyana. Tristezas e incertezas. Lágrimas e escuridão. Pollyana.

14 de mai. de 2010

O rio



Eu criei o rio e a correnteza, do mesmo modo que planejei carinhosamente o solo e seu relevo. Pensei também nas gaivotas que voariam durante o dia e no canto dos pássaros noturnos que fariam, ao meu rio, companhia quando o véu da noite caísse. O meu rio era tão lindo que eu passava horas vislumbrando-o, não por orgulho da minha criação, mas pelo profundo amor que sentia por ele - singelo e forte, iluminando toda a paisagem. Vi os peixes se deliciando nas suas puras águas e vi árvores nascendo e crescendo livremente pelo seu perímetro, a relva era verde e sadia e o céu era sempre agradável, de noite ou de dia. A vida ali reinava e tudo que eu via era especialmente regado de um amor incondicional. Mas, infelizmente, não passou muito tempo para que 'eles' chegassem; primeiro, um pequeno e solitário barco, depois dois barcos, depois os barcos se foram e ficaram as pessoas, depois uma casa; por fim, vinte casas já estavam construídas. Crianças, velhos, homens e mulheres, eles se multiplicavam velozmente, sufocando a paisagem que eu vislumbrava outrora. Ali vivem até hoje, mas o meu rio não suportou e desapareceu. De tristeza a terra secou e as árvores morreram, não mais existem gaivotas, nem pássaros noturnos. Até o véu da noite, antes brilhante e magnífico, tornou-se desolador...

...Agora, tudo que criei desapareceu e, com certeza, metade de mim também morreu.

12 de mai. de 2010

Você é livre?




Liberdade. Existem muitos conceitos para tal; entretanto, nenhum deles se iguala ou ao menos se aproxima da real sensação de experimentá-la.

Algumas pessoas buscam a liberdade física: sair da casa dos pais, não ter hora para chegar e viver sem dar satisfações. Talvez seja o tipo de liberdade mais fácil de ser alcançada, porém, nunca é do tipo que nos completa integralmente - por mais que achemos que ela garanta uma passagem a uma vida mais divertida e desprovida de regras desnecessárias.

Aí que entra a liberdade da mente, afinal, o que adianta sermos livres para ir e vir, se somos incapazes de nos livrar de algumas algemas mentais? Propositalmente inverti a ordem das 'liberdades', para que se estabeleça esta relação de cumplicidade entre ser livre mental e fisicamente. Se formos livres física, mas não mentalmente, acabamos cometendo erros e fazendo mal uso da nossa liberdade, ou seja, a libertinagem. Por medo disto, nossos pais nos mantém, se possível, até os 30 anos debaixo das suas asas. Não que seja a melhor atitude a ser feita, mas se fosse para escolher entre jovens violentos e imaturos nas ruas, agredindo e destruindo vidas e entre jovens imaturos dentro de casa, eu fico com a segunda opção.

Desta forma, a primeira liberdade a ser trabalhada é a mental - abrir os cadeados da mente, libertando-a dos dogmas, paradigmas, mitos e medos, ou seja, sermos como éramos quando crianças: corajosas diante do desconhecido pelo simples prazer/necessidade do auto-conhecimento.

Por fim, a liberdade espiritual (não falo de religião, mas de espiritualidade propriamente dita.) Somente alcançando a liberdade espiritual estaremos prontos para assumir as consequências das nossas atitudes, sejam elas quais forem. Não teremos medo do futuro, por isso não seremos escravos do presente e também não dependeremos de terceiros, sendo íntegros o suficiente para fazer o que deve ser feito na hora certa.

Não ouso dizer que alcançar liberdade física, mental e espiritual seja fácil, muito pelo contrário, exige esforço de uma vida inteira; afinal, todos os dias somos testados e todos os dias testamos involuntariamente (ou não) a nossa liberdade, mas nem sempre reconhecemos que, o que realmente falta para o nosso efetivo crescimento é a humilde aceitação das nossas limitações, sempre buscando e aperfeiçoando a nossa liberdade.

A verdadeira liberdade é um ato puramente interior, como a verdadeira solidão: devemos aprender a sentir-nos livres até num cárcere, e a estar sozinhos até no meio da multidão." (Massimo Bontempelli)

Doe Palavras





O Hospital Mário Penna, em Belo Horizonte, que cuida de pacientes com câncer, lançou uma campanha sensacional que se chama "Doe Palavras". Fácil, rápido e todos podem doar um pouquinho. Você acessa o site, escreve uma mensagem e sua frase aparece no telão para os pacientes que estão fazendo o tratamento. Durante a quimioterapia, eles poderão ler o que escrevemos para eles! Outra forma de participar é pelo twitter: escreva sua mensagem e acrescente no final a hashtag #doepalavras. Percebe como simples atitudes podem mudar uma pespectiva de vida? Então, não perca tempo, participe e divulgue para que outras pessoas participem também.

60'Safira no Casarão das Ilusões






Cliente Amado,


Nosso palco-cabaré estará aberto para que a ilusão e a realidade se misturem, para que todos os tabus sejam quebrados...
Venha como todos vieram, venha se deliciar, temos um cardápio variado...
Conheça nossa preciosa Safira, a meretriz usada e abandonada como os casarões de São Luís.
Faça-nos uma bo
a proposta!

Espetáculo "60'Safira no Casarão das Ilusões". Uma realização do Núcleo Atmosfera de Dança-Teatro e Púrpura Produções no LABORARTE, dias 15, 16, 22 e 23 (sábados e domingos) de maio às 19h.

Reservas e informações pelos fones: 8191-2143 e 8701-0587.

4 de mai. de 2010

A vida é como um clássico do futebol





Antes de entrarmos em campo, a nossa torcida enche o coração de ansiedade e grita nosso nome ardentemente para que comecemos a jogar; e quando finalmente nascemos, o primeiro gol é marcado dando inicio à partida e diga-se de passagem, o gol mais brilhante de todos!

Durante a partida, definimos com clareza os melhores jogadores em campo: aqueles que nos tiram das piores situações e muitas vezes nos colocam na cara do gol, só para nos ver brilhar. Esses jogadores são também os primeiros a comemorar as nossas vitórias e a chorar com nossas derrotas: são nossos amigos! Eles são fundamentais neste jogo as vezes tão duro e injusto. Até agora ninguém sabe como jogar sem eles, e ninguém quer descobrir!

Infelizmente, durante a partida cometemos alguns penalts e pagamos por eles. Na verdade eles são até necessários para que nos fortifiquemos no percurso, mas as vezes cometem faltas sobre nós e o juiz simplesmente não as vê! Neste caso é 'bola para frente' e seguimos sem ressentimento o jogo da vida. Também existem aqueles momentos em que temos que ter habilidade suficiente para driblar os obstáculos com a certeza de que a cada drible realizado, estaremos mais próximos do nosso objetivo - o gol! 

Correr, driblar, falhar, pagar pelas falhas, perdoar e comemorar. Talvez seja este o sentido deste jogo arriscado e excitante, sempre caindo e levantando com mais fôlego que antes da queda, pois somente desta forma se formam os verdadeiros campeões.



3 de mai. de 2010

O Navio náufrago



Certo fim de tarde um navio grande e suntuoso que carregava como passageiros todos os sentimentos desbravava o mar quando um problema foi detectado, era o fim, um náufrago mataria a fúria, a vaidade, a idolatria, a nostalgia, a saudade, o ódio, a vingança, o amor e todos os outros sentimentos.
Como previsto, todos os sentimentos começaram a se desesperar, todos estavam procurando seus botes para se distanciarem do navio que afundaria em poucos minutos, menos o amor.
Amor estava sereno, observando cada detalhe do seu navio querendo passar mais uns minutos antes do fim.
Amor viu esperança se distanciando com todos os outros sentimentos naquele sombrio mar e fechou os olhos, quando abriu estava deitado na areia e perto de si estava sabedoria.
-Sabedoria, quem me salvou?
Sabedoria apontou a um homem idoso e disse:
-O tempo
-O tempo? Por que o tempo me salvaria?
Sabedoria respondeu:
-Ele te salvou, pois só o tempo é capaz de entender o amor.