26 de abr. de 2010

Haverá no mundo verdadeira solidão?


Querido diário,

Quando nós estamos sem fazer nada ou a procura de lembranças, vasculhamos coisas antigas, guardadas e - muitas das vezes- esquecidas em caixas embaixo da cama. Foi o que aconteceu hoje comigo, quando achei uma agenda escolar do 1º ano do E. Médio do Colégio Santa Teresa. Engraçado que, apesar de lembrar de pouca coisa que tenha envolvido aquela agenda (talvez por não ter acontecido nada de especial), eu lembro muito bem de um debate que houve na sala sobre um tema que a agenda abordava, então, este será o tema do post desta segundona preguiçosa! Vamos lá.

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Haverá no mundo verdadeira solidão?




Quando paramos para pensar sobre solidão, sempre imaginamos diferentes situações nas quais nos sentiremos sozinhos, situações estas que ninguém gostaria de experimentar, afinal, sentir-se só talvez seja o maior medo do 'homem moderno'. Por este motivo que nos cercamos de meios tecnológicos e nos afundamos em centros urbanos, como forma de afastar de uma vez por todas a ameaça deste sentimento perturbador que é a solidão.

Creio que a verdadeira solidão é muito difícil de acontecer, primeiro porque quando não temos a companhia física de alguém, temos as lembranças e quando nem mesmo as lembranças se fazem presentes, temos as 'infalíveis' companhias virtuais - que não substituem os amigos reais, mas amenizam este desejo de estar próximo a alguém. Mas, ainda com este grande leque de possibilidades, há casos em que faltam companhias de todas as formas, sobretudo a companhia que jamais deveria nos faltar: o eu interno.

O eu interno é, sem dúvida, a maior companhia que podemos possuir; com ele nunca estaremos a sós e sem ele conheceremos a verdadeira solidão. Muitas pessoas têm a capacidade de se encontrarem com seus 'eus' mesmo na turbulência do dia, isto é viver acompanhado. A qualquer hora do dia, se soubermos olhar para dentro de nós, encontraremos refúgio amigo, aliás, o mais amigável dos refúgios: o único que não é capaz de nos abandonar nem nos trair. 

Um comentário:

  1. sim... estamos só, mesmo que muito amados e acompanhados, ha aquela indentidade intocavel, o "EU" interior, aquele que ouvimos mais qundo estamos calados. Falar em tudo isso usando a palavra solidão aparenta ser um tanto triste, mais não é, por meio dos sentidos tocamos, amamos, choramos, beijamos... e essas pontes de mão dupla são os meios que temos a desposição para nos relacionarmos. Hoje em dia sorrisos viram Emoticons, e palavras viram caracteres, palavras boas ou ruim deixao de fluir por voz e passa a surgir nas pontas dos dedos. Mais nao importa o qunto o mundo evolua, por mais longe que essas pontes sensoreas possam chegar e se modernizar, nao devemos esquecer que o nucleo de tudo isso, é o nosso "eu" solitario, mais de forma alguma mudo, mesmo que em muitas horas foce melhor.

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26 de abr. de 2010

Haverá no mundo verdadeira solidão?


Querido diário,

Quando nós estamos sem fazer nada ou a procura de lembranças, vasculhamos coisas antigas, guardadas e - muitas das vezes- esquecidas em caixas embaixo da cama. Foi o que aconteceu hoje comigo, quando achei uma agenda escolar do 1º ano do E. Médio do Colégio Santa Teresa. Engraçado que, apesar de lembrar de pouca coisa que tenha envolvido aquela agenda (talvez por não ter acontecido nada de especial), eu lembro muito bem de um debate que houve na sala sobre um tema que a agenda abordava, então, este será o tema do post desta segundona preguiçosa! Vamos lá.

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Haverá no mundo verdadeira solidão?




Quando paramos para pensar sobre solidão, sempre imaginamos diferentes situações nas quais nos sentiremos sozinhos, situações estas que ninguém gostaria de experimentar, afinal, sentir-se só talvez seja o maior medo do 'homem moderno'. Por este motivo que nos cercamos de meios tecnológicos e nos afundamos em centros urbanos, como forma de afastar de uma vez por todas a ameaça deste sentimento perturbador que é a solidão.

Creio que a verdadeira solidão é muito difícil de acontecer, primeiro porque quando não temos a companhia física de alguém, temos as lembranças e quando nem mesmo as lembranças se fazem presentes, temos as 'infalíveis' companhias virtuais - que não substituem os amigos reais, mas amenizam este desejo de estar próximo a alguém. Mas, ainda com este grande leque de possibilidades, há casos em que faltam companhias de todas as formas, sobretudo a companhia que jamais deveria nos faltar: o eu interno.

O eu interno é, sem dúvida, a maior companhia que podemos possuir; com ele nunca estaremos a sós e sem ele conheceremos a verdadeira solidão. Muitas pessoas têm a capacidade de se encontrarem com seus 'eus' mesmo na turbulência do dia, isto é viver acompanhado. A qualquer hora do dia, se soubermos olhar para dentro de nós, encontraremos refúgio amigo, aliás, o mais amigável dos refúgios: o único que não é capaz de nos abandonar nem nos trair. 

Um comentário:

  1. sim... estamos só, mesmo que muito amados e acompanhados, ha aquela indentidade intocavel, o "EU" interior, aquele que ouvimos mais qundo estamos calados. Falar em tudo isso usando a palavra solidão aparenta ser um tanto triste, mais não é, por meio dos sentidos tocamos, amamos, choramos, beijamos... e essas pontes de mão dupla são os meios que temos a desposição para nos relacionarmos. Hoje em dia sorrisos viram Emoticons, e palavras viram caracteres, palavras boas ou ruim deixao de fluir por voz e passa a surgir nas pontas dos dedos. Mais nao importa o qunto o mundo evolua, por mais longe que essas pontes sensoreas possam chegar e se modernizar, nao devemos esquecer que o nucleo de tudo isso, é o nosso "eu" solitario, mais de forma alguma mudo, mesmo que em muitas horas foce melhor.

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