23 de dez. de 2010


Numa noite pueril de inverno, alguém encontrava-se à beira do precipício. Em voz baixa, versava misteriosamente sobre sua vida que, em minutos, deixaria de existir.



Queria olhos que de tudo recordassem
Das felicidades da vida, dos sorrisos que fiz surgir
Das noites coloridas, dos olhos que vi abrir
Das crianças na rua e de todas as coisas boas que vivi.

Contudo, com este presente, ganharia também angústias
Lembranças das lágrimas que provoquei
Dos corações que já quebrei
E dos meus próprios olhos, o quanto eu já chorei.

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23 de dez. de 2010


Numa noite pueril de inverno, alguém encontrava-se à beira do precipício. Em voz baixa, versava misteriosamente sobre sua vida que, em minutos, deixaria de existir.



Queria olhos que de tudo recordassem
Das felicidades da vida, dos sorrisos que fiz surgir
Das noites coloridas, dos olhos que vi abrir
Das crianças na rua e de todas as coisas boas que vivi.

Contudo, com este presente, ganharia também angústias
Lembranças das lágrimas que provoquei
Dos corações que já quebrei
E dos meus próprios olhos, o quanto eu já chorei.

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